{"title":"舞蹈训练中的体态参照","authors":"Marina Magalhães","doi":"10.53072/red202401/00201","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Instigada pelas questões sobre o que pode a formação em dança? e o que podem as práticas somáticas? esta pesquisa dedicou-se a analisar as relações entre a Somática e a Dança e os possíveis cruzamentos entre os campos. Apesar do crescente corpus de pesquisa sobre o tema nas últimas décadas ainda é importante questionar: como a Somática vem se desenvolvendo, considerando tanto o âmbito de pesquisadores e suas práticas, quanto o ambiente académico? Quais as formações em Dança consideram o campo somático em seu ensino-aprendizagem? Qual é a importância deste cruzamento?\nDesta forma, a pesquisa da qual faz parte este artigo visou analisar as práticas somáticas na formação em Dança, em contexto de ensino superior, tendo como referência as cidades de Lisboa e do Rio de Janeiro, nomeadamente, os cursos de Licenciatura em Dança da Escola Superior de Dança (ESD) e da Faculdade de Motricidade Humana (FMH), em Portugal, e os cursos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Faculdade Angel Vianna (FAV), no Brasil. De forma geral, notou-se que as quatro instituições de ensino tecem diferentes relações com a Somática. Observou-se que uma determinada perceção é reforçada por mais de uma instância. Cada escola funciona como um ecossistema que cria e perpetua conceções de corpo e de dança.\nNeste artigo, será apresentada uma breve contextualização da institucionalização da formação em dança nos dois países, culminando no trabalho de duas mulheres cujas obras e teorias balizaram o ensino-aprendizagem em sua relação com as práticas somáticas em duas das instituições supracitadas: Jocelyne Delimbeuf [1949-2012] na FMH e Angel Vianna [1928-presente] na FAV. As ideias, teorias ou metodologias desenvolvidas por Delimbeuf e Vianna tornaram-se referenciais metodológicos destas instituições tecendo relações diretamente com o campo somático.","PeriodicalId":357528,"journal":{"name":"Revista Estud(i)os de Dança","volume":"65 25","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Referenciais somáticos na formação em dança\",\"authors\":\"Marina Magalhães\",\"doi\":\"10.53072/red202401/00201\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Instigada pelas questões sobre o que pode a formação em dança? e o que podem as práticas somáticas? esta pesquisa dedicou-se a analisar as relações entre a Somática e a Dança e os possíveis cruzamentos entre os campos. 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Desta forma, a pesquisa da qual faz parte este artigo visou analisar as práticas somáticas na formação em Dança, em contexto de ensino superior, tendo como referência as cidades de Lisboa e do Rio de Janeiro, nomeadamente, os cursos de Licenciatura em Dança da Escola Superior de Dança (ESD) e da Faculdade de Motricidade Humana (FMH), em Portugal, e os cursos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Faculdade Angel Vianna (FAV), no Brasil. De forma geral, notou-se que as quatro instituições de ensino tecem diferentes relações com a Somática. Observou-se que uma determinada perceção é reforçada por mais de uma instância. Cada escola funciona como um ecossistema que cria e perpetua conceções de corpo e de dança.
Neste artigo, será apresentada uma breve contextualização da institucionalização da formação em dança nos dois países, culminando no trabalho de duas mulheres cujas obras e teorias balizaram o ensino-aprendizagem em sua relação com as práticas somáticas em duas das instituições supracitadas: Jocelyne Delimbeuf [1949-2012] na FMH e Angel Vianna [1928-presente] na FAV. As ideias, teorias ou metodologias desenvolvidas por Delimbeuf e Vianna tornaram-se referenciais metodológicos destas instituições tecendo relações diretamente com o campo somático.