Cláudio Oliveira da Gama, Gláucio Oliveira da Gama, Nancy Vieira Ferreira, Agnaldo José Lopes, Valéria Nascimento Lebeis Pires, A. V. Cupolillo, J. Braga, Elvira Maria Godinho de Seixas Maciel
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Após triagem/rastreamento, 104 artigos foram selecionados para elegibilidade. Quarenta e nove estudos preencheram os critérios e foram incluídos na revisão e metanálise. O estudo totalizou 10.848 participantes entre os anos de 2006-2020. Verificou-se uma prevalência global de 30,2% de insatisfação (IC95%: 25,3-35,2; I²=96,8%); no subgrupo sexo: 33% feminino (IC95%: 27,8-38,5; I²=95%) e 5,6% masculino (IC95% 2,8-9,1; I²=84%); no subgrupo ponto de corte, 15,0% no BSQ>110 pontos (IC95%: 11,9-18,5; I²= 89%); 37,9% no BSQ>80 (IC95%: 33,9-42; I²=88%) e 40,1% no BSQ ≥70 (IC95%: 22,6-58,9; I²=97%). Estudos que consideraram BSQ ≥70 apresentaram 2,67 vezes mais insatisfação. Conclusão: Cerca de um terço dos estudantes universitários brasileiros apresentaram insatisfação, com diferenças determinantes entre sexo e pontos de corte no BSQ. 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Prevalência de insatisfação corporal entre universitários brasileiros. Revisão sistemática e metanálise
Objetivo: Estimar a magnitude da insatisfação corporal de estudantes universitários no Brasil. Método: Revisão sistemática de estudos transversais que utilizaram o instrumento Body Shape Questionnaire (BSQ), com buscas realizadas entre janeiro e março de 2021, sem restrições ao ano de publicação. Foram pesquisadas as bases MEDLINE, EMBASE, LILACS e outras fontes, adotando descritores de Ciências da Saúde. As prevalências foram sumarizadas pela classificação do BSQ. Foram analisados os subgrupos sexo, tipo de universidade, região territorial e pontos de corte do instrumento. Resultados: A estratégia de pesquisa recuperou 563 registros. Após triagem/rastreamento, 104 artigos foram selecionados para elegibilidade. Quarenta e nove estudos preencheram os critérios e foram incluídos na revisão e metanálise. O estudo totalizou 10.848 participantes entre os anos de 2006-2020. Verificou-se uma prevalência global de 30,2% de insatisfação (IC95%: 25,3-35,2; I²=96,8%); no subgrupo sexo: 33% feminino (IC95%: 27,8-38,5; I²=95%) e 5,6% masculino (IC95% 2,8-9,1; I²=84%); no subgrupo ponto de corte, 15,0% no BSQ>110 pontos (IC95%: 11,9-18,5; I²= 89%); 37,9% no BSQ>80 (IC95%: 33,9-42; I²=88%) e 40,1% no BSQ ≥70 (IC95%: 22,6-58,9; I²=97%). Estudos que consideraram BSQ ≥70 apresentaram 2,67 vezes mais insatisfação. Conclusão: Cerca de um terço dos estudantes universitários brasileiros apresentaram insatisfação, com diferenças determinantes entre sexo e pontos de corte no BSQ. Recomenda-se revisões sistemáticas explorando fatores associados.