A. K. Arrabal, Fernanda Analú Marcolla, Sabrina Lehnen Stoll
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Espaços universitários e transtorno do espectro autista: Invisibilidade social e capacitismo frente à dignidade humana
O presente estudo aborda a questão do Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Universidade, em especial sobre as implicações da invisibilidade da pessoa com TEA e do capacitismo para a dignidade existencial, no processo ensino-aprendizagem. Realizado por meio de revisão sistemática de dados indiretos disponíveis em publicações científicas, o artigo estrutura o assunto em três unidades. A primeira desenvolve a caracterização da universidade como espaço de convivência. A segunda trata especificamente do Transtorno do Espectro Autista e da invisibilidade social que o acompanha. Por fim, considerando a realidade do processo ensino-aprendizagem, o texto confronta os conceitos de capacitismo e convivência digna. Entre outros aspectos, o estudo indica que, das práticas pedagógicas aos instrumentos de avaliação, o ensino-aprendizagem demanda novas abordagens considerando o cenário das neurodiversidades. As instituições de ensino superior deparam-se com o desafio de prover conteúdos formativos, em uma realidade social orientada por garantias que, entre outros aspectos, reconhecem na individualidade o pressuposto do respeito às diferenças. Nesse contexto, o capacitismo representa um conceito relacionado a barreiras atitudinais que comprometem a dignidade existencial das pessoas com TEA, fato cuja transformação efetiva envolve produção de espaços de diálogo aberto e altero, bem como o reconhecimento do valor positivo das diferenças.