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O presente ensaio tem como objetivo delinear o caráter agonístico e trágico do símbolo. Para tal intento, pretende-se tatear, fazendo uso de Creuzer e Bachofen, atingindo seu cume em Warburg, como o símbolo, enquanto película provisória que se forma a partir do choque violento entre homem e mundo, faz da tensão vital e da terribilidade da vida uma forma de mais-viver, ou seja, uma forma de orientação no cosmos. Cristalizando em tensão máxima o rudimento histórico de uma forma de vida, mais do que resolver e apaziguar sinteticamente seu conflito imanente, o símbolo se revela ele mesmo uma força agonística, uma vontade de poder que estimula ou declina a vida que com ele entra em contato.