Luis Fernando Ferreira, Arielle Rosa de Oliveira, Maria Laura Schiefelbein, Eduardo Garcia, Luis Henrique Telles da Rosa
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A atividade física como fator protetivo para a vulnerabilidade clínico-funcional de idosas da comunidade
Introdução: O envelhecimento populacional vem sendo cada vez mais amplo e impactante na sociedade. Portanto, as pesquisas da área do envelhecimento devem dar conta de observar os declínios inerentes a essa condição, quantificando os riscos e desenvolvendo estratégias de combate a eles, e manutenção da vida saudável. Objetivo: Estratificar o risco de vulnerabilidade em mulheres idosas praticantes de atividades físicas, quando comparadas a mulheres idosas sedentárias. Métodos: Estudo transversal, que incluiu 105 mulheres idosas, residentes na comunidade, na cidade de Porto Alegre. Elas foram divididas em dois grupos: 42 em grupo controle (GC) (sedentárias), e 63 em grupo treino (GT) (incluídas em programas de treinamento físico). Elas foram avaliadas quanto ao seu índice de vulnerabilidade clínico funcional. Resultados: Ambos os grupos apresentaram homogeneidade quanto à idade, peso e estatura. Quanto à estratificação do risco de vulnerabilidade clínico funcional, houve diferença estatisticamente significativa, favorável ao GT (p=0,021). 52% de GC apresentou baixa vulnerabilidade, contra 70% de GT. Ainda 38% de GC e 24% de GT apresentaram nível aumentado de vulnerabilidade. Por final, 9,5% de GC apresentou alto risco, contra 3% de GT. Conclusão: Sugere-se que estar inserido em um programa de treinamento físico regular é fator protetivo para a vulnerabilidade clínico-funcional, diminuindo a chance de vulnerabilidade em um terço, quando comparado a indivíduos sedentários.