Gabriela de Oliveira Lima, Claudiana Donato Bauman, Desirée Sant’Ana Haikal, N. S. S. E. Silva
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Ao final da coleta de dados, participaram do estudo 1.907 professores, distribuídos entre 354 cidades de Minas Gerais, sendo que 77,2% eram do sexo feminino. Quanto ao transporte para o trabalho, 73,2% dos professores realizavam transporte inativo, por meio de carros, motos e ônibus, com maior prevalência de transporte inativo entre os professores insatisfeitos com o trabalho docente (RP=1,04), que relataram qualidade ruim do sono (RP=1,03), que apresentaram alimentação inadequada (RP=1,06), que estavam inativos fisicamente (RP=1,03) e entre aqueles que foram classificados como obesos (RP=1,03). 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Transporte ativo no percurso para o trabalho de professores da rede pública de ensino de Minas Gerais
Este estudo teve como objetivo identificar a prevalência e os fatores associados ao transporte ativo para o trabalho entre professores da educação básica da rede pública de ensino do estado de Minas Gerais. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e analítico, do tipo websurvey, realizado com professores atuantes em escolas da educação básica pública. A coleta de dados ocorreu entre outubro e dezembro de 2021, por meio de formulário digital online. A variável dependente foi o transporte ativo para o trabalho, categorizada em sim ou não. Foram realizadas análises descritivas, bivariadas e múltiplas, utilizando a Regressão de Poisson, com variância robusta. Ao final da coleta de dados, participaram do estudo 1.907 professores, distribuídos entre 354 cidades de Minas Gerais, sendo que 77,2% eram do sexo feminino. Quanto ao transporte para o trabalho, 73,2% dos professores realizavam transporte inativo, por meio de carros, motos e ônibus, com maior prevalência de transporte inativo entre os professores insatisfeitos com o trabalho docente (RP=1,04), que relataram qualidade ruim do sono (RP=1,03), que apresentaram alimentação inadequada (RP=1,06), que estavam inativos fisicamente (RP=1,03) e entre aqueles que foram classificados como obesos (RP=1,03). Os resultados desse estudo evidenciaram elevada prevalência de transporte inativo para o trabalho entre os professores, sendo esse dado associado a importantes determinantes insatisfatórios de saúde, como problemas de sono, inatividade física e alimentação inadequada.