Giovana Lília Lemos de Araújo, Deyseane Maria Araújo Lima
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A entrevista foi realizada presencialmente e de forma online. Os resultados obtidos foram que as participantes apresentaram a educação sexual como prevenção à violência sexual contra crianças no âmbito intrafamiliar; duas participantes afirmaram ter tido educação sexual na família; a violência sexual surgiu como violência psicológica, abuso sexual com contato físico e exploração sexual; duas mães concordaram que a educação sexual deveria ser realizada nas escolas por ser um local de aprendizado e três delas concordaram pelos tabus por parte dos pais e da escola. Além disso, as participantes, embora tenham aprovado a educação sexual, afirmaram que ela deveria ocorrer de modo restrito, não sendo realizada pela sua maioria antes dos seis anos. 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Perspectiva dos pais sobre educação sexual relacionada a violência sexual contra crianças no âmbito intrafamiliar em uma escola de Fortaleza
Este estudo teve como objetivos gerais compreender a perspectiva dos pais acerca da educação sexual nas escolas relacionada à violência sexual contra crianças no âmbito intrafamiliar e específicos, a fim de investigar a perspectiva dos pais acerca da educação sexual e analisar o que eles entendem por violência sexual. Foi utilizada como metodologia uma abordagem qualitativa com delineamento transversal, sendo realizada snowball como técnica de amostragem através de uma cadeia de indicações entre participantes. Foi utilizado como instrumento de coleta e análise de dados, respectivamente, uma entrevista semiestruturada com cinco mães de crianças que tinham entre seis a onze anos de idade, matriculadas em uma escola particular de Fortaleza (CE) e análise de conteúdo baseado em Bardin. A entrevista foi realizada presencialmente e de forma online. Os resultados obtidos foram que as participantes apresentaram a educação sexual como prevenção à violência sexual contra crianças no âmbito intrafamiliar; duas participantes afirmaram ter tido educação sexual na família; a violência sexual surgiu como violência psicológica, abuso sexual com contato físico e exploração sexual; duas mães concordaram que a educação sexual deveria ser realizada nas escolas por ser um local de aprendizado e três delas concordaram pelos tabus por parte dos pais e da escola. Além disso, as participantes, embora tenham aprovado a educação sexual, afirmaram que ela deveria ocorrer de modo restrito, não sendo realizada pela sua maioria antes dos seis anos. Logo, concluem-se a necessidade de construir políticas públicas que viabilizem o desenvolvimento de debates entre escola e família de modo articulado.