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O contexto histórico-filosófico e o dualismo transcendental kantiano superado na razão ontológica hegeliana
O presente artigo, através de uma metodologia descritiva e explicativa, com procedimento de pesquisa bibliográfica, aborda a contraposição da ontologia hegeliana à teoria transcendental de Kant e contextualiza as principais características histórico-filosóficas de ambos os Filósofos. O trabalho possui os seguintes objetivos: 1. Relacionar os períodos da história da Filosofia com o contexto histórico-filosófico em que viveram Kant e Hegel; 2. Explicar a epistemologia transcendental kantiana; 3. Elucidar a contraposição da razão ontológica hegeliana ao dualismo transcendental de Kant. Como resultados, tem-se que (1) houve a projeção superestimada do homem, típica do período Moderno, em que Kant viveu e a desconfiança à racionalidade humana, percebida no período Contemporâneo, contexto mais próximo da realidade de Hegel; (2) observou-se que Kant cria uma solução intermediária entre os empiristas e os racionalistas, propondo o juízo sintético a priori; (3) pode-se dizer que, para Hegel, o caminho da crítica à razão (juízo) se dá pela via ontológica, vez que a autoconsciência dos indivíduos não os permite os conceber como separados do mundo exterior.