Rosa Maria E. Moreira da Costa, Cristiano de Miranda Gomes
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A experiência relatada se apoia nas ideias de Mantoan (2007) sobre a inclusão da criança e sua família; Rodrigues (2016) na defesa dos direitos à participação, opinião e pertencimento social, educacional e trabalhista; Booth e Ainscow (2011), que defende a inclusão como processo de três pilares – política, cultura e práticas; dispositivos da Lei dos Americanos com Deficiência (1990), que prevê apresentação diversificada do conteúdo, permite expressão do entendimento e compreensão do que foi trabalhado, de modo que demonstrem interesse e engajamento nas atividades, respeito às particularidades, não exigindo distanciamento da realidade vivenciada. O sucesso da inclusão social exige considerar componentes essenciais como: ambiente estruturado e adaptado às necessidades, abordagem de ensino facilitadora do aprendizado e adaptação curricular, fatores não exclusivos às crianças com Síndrome de Down e Autistas, mas para todas desprovidas de currículo adequado a sua individualidade. Como resultados, observou-se que vivenciar a inclusão social, na perspectiva americana do desenvolvimento e aprendizado representa construção de conceitos, conscientização, reflexão e pesquisa, a constatação da unicidade de cada experiência, indispensabilidade da qualificação profissional, participação da família, interlocução profissional, diversidade metodológica, motivação dos participantes, consciência das necessidades e particularidades dos participantes e finalmente as respostas se mostraram fatores positivos de desenvolvimento evolutivo e inclusivo.","PeriodicalId":165827,"journal":{"name":"Fiep Bulletin - online","volume":"189 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PRÁTICAS E VALORES PARA A INCLUSÃO SOCIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA FUNDAÇÃO AMERICANA GIGI’S PLAYHOUSE\",\"authors\":\"Rosa Maria E. 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PRÁTICAS E VALORES PARA A INCLUSÃO SOCIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA FUNDAÇÃO AMERICANA GIGI’S PLAYHOUSE
Este relato buscou descrever as ações de promoção à inclusão social de pessoas com deficiências. Utilizou-se metodologia descritiva para relatar ações realizadas na Fundação Americana GiGi’s Playhouse, em Miami, Flórida/EUA, conforme regramento de Dalton e Faria (2019). A experiência relatada se apoia nas ideias de Mantoan (2007) sobre a inclusão da criança e sua família; Rodrigues (2016) na defesa dos direitos à participação, opinião e pertencimento social, educacional e trabalhista; Booth e Ainscow (2011), que defende a inclusão como processo de três pilares – política, cultura e práticas; dispositivos da Lei dos Americanos com Deficiência (1990), que prevê apresentação diversificada do conteúdo, permite expressão do entendimento e compreensão do que foi trabalhado, de modo que demonstrem interesse e engajamento nas atividades, respeito às particularidades, não exigindo distanciamento da realidade vivenciada. O sucesso da inclusão social exige considerar componentes essenciais como: ambiente estruturado e adaptado às necessidades, abordagem de ensino facilitadora do aprendizado e adaptação curricular, fatores não exclusivos às crianças com Síndrome de Down e Autistas, mas para todas desprovidas de currículo adequado a sua individualidade. Como resultados, observou-se que vivenciar a inclusão social, na perspectiva americana do desenvolvimento e aprendizado representa construção de conceitos, conscientização, reflexão e pesquisa, a constatação da unicidade de cada experiência, indispensabilidade da qualificação profissional, participação da família, interlocução profissional, diversidade metodológica, motivação dos participantes, consciência das necessidades e particularidades dos participantes e finalmente as respostas se mostraram fatores positivos de desenvolvimento evolutivo e inclusivo.