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Quando se fala em ensino de língua, é muito comum que a primeira concepção que vem à tona é tratar-se de ensinar um conjunto de regras, ou um manual que nos ensinará a falar e escrever bem. Essa concepção persiste tanto na sociedade como na escola e é, muitas vezes, o estopim de uma série de confusões e dúvidas quanto ao ensino de língua portuguesa. No decorrer de nossa vida profissional, nós, professores de língua portuguesa, deparamo-nos com, pelo menos, duas visões de linguagem bastante distintas: a linguagem como representação do mundo e a linguagem como ação, interação. Com isso, depois do que considerou a virada pragmática, parece haver um forte direcionamento nos processos de ensino-aprendizagem em sua direção. Mas será que o processo de ensino-aprendizagem adequou-se, de fato, a tais parâmetros? Quais as consequências do conceito de linguagem do professor de português, em especial dos livros didáticos no ambiente escolar? O que mudou e o que permaneceu nos manuais e nos planos de aula de português? Convencionalizou-se a pragmática ou ela foi adotada, efetivamente?