Mirella Chaves de Olivera, R. Andrade, P. Coelho, Luisa Soares Santino Correa, Kariza Vargens Diniz Correia, M. Duarte, Clarissa Teles Rodrigues
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Métodos: Doze primeiros molares superiores obturados foram escaneados em um aparelho de TCFC Kodak 9000, utilizando o mesmo tamanho de voxel e de FOV. Essas amostras foram escaneadas no microtomógrafo SkyScan 1174. Foi avaliada a presença ou ausência do canal MV2 em três planos (axial, coronal e sagital). Os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher foram utilizados para a análise estatística. Todas as análises foram realizadas com o programa SPSS 21 para Windows. Resultados: Houve discrepância entre os três avaliadores e as avaliações das imagens de TCFC não mostraram diferenças significativas com as imagens de Micro-CT (p<0,05). 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Uso da tomografia computadorizada de feixe cônico para a detecção do canal MV2 em molares superiores obturados
Introdução: Os molares superiores podem apresentar um quarto canal, chamado de mesiovestibular 2 (MV2), muitas vezes não identificado em situações clínicas e no exame radiográfico. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) fornece imagens em três dimensões da estrutura dental e craniofacial, sendo um método importante na identificação do canal MV2. Entretanto, em dentes obturados, a detecção do MV2 pode ser dificultada, devido à formação de artefatos. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a detecção do canal MV2 em primeiros molares superiores obturados, utilizando um sistema de TCFC e microtomografia computadorizada (Micro-CT) como validação. Métodos: Doze primeiros molares superiores obturados foram escaneados em um aparelho de TCFC Kodak 9000, utilizando o mesmo tamanho de voxel e de FOV. Essas amostras foram escaneadas no microtomógrafo SkyScan 1174. Foi avaliada a presença ou ausência do canal MV2 em três planos (axial, coronal e sagital). Os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher foram utilizados para a análise estatística. Todas as análises foram realizadas com o programa SPSS 21 para Windows. Resultados: Houve discrepância entre os três avaliadores e as avaliações das imagens de TCFC não mostraram diferenças significativas com as imagens de Micro-CT (p<0,05). Conclusões: Apesar da TCFC ser de grande valia na prática clínica, por apresentar uma série de vantagens, essa ferramenta também apresenta limitações, enquanto as imagens produzidas pelo Micro-CT se mostraram mais fidedignas, favorecendo a visualização e diagnóstico do canal MV2 em estudos in vitro.
期刊介绍:
Dental Press Endodontics (published every four months) publishes original research (e.g., clinical trials, basic science related to the biological aspects of endodontics, basic science related to endodontic techniques and case reports). Review articles only for invited authors. Authors of potential review articles are encouraged to first contact the editor during their preliminary development.