Matheus Henrique de Abreu Araújo, Jairo Teixeira Júnior
{"title":"音乐作为跑步中的生力资源--系统回顾","authors":"Matheus Henrique de Abreu Araújo, Jairo Teixeira Júnior","doi":"10.16887/fiepbulletin.v94i1.6699","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: No exercício físico, a música tem sido bastante usada na melhora da performance. Objetivo. Avaliar os efeitos da música enquanto recurso ergogênico em corredores adultos experientes (recreacionais e/ou atletas). Métodos: Foi realizada uma busca na base PubMed entre 2019-2020. Os termos de busca foram: music and runners; music and run e music and endurance. Foi selecionado ensaios clínicos, na língua inglesa, com corredores adultos experientes: recreacionais (amadores) ou atletas, com testes envolvendo corrida e música (pré, durante e/ou pós exercício), possuindo pelo menos uma condição controle (sem música) e tendo avaliado pelo menos um dos itens: tempo de exercício, percepção subjetiva de esforço (PSE), quociente motivacional da música - Brunel Music Rating Inventory (BRMI), frequência cardíaca (FC) e/ou volume. Foram considerados todos os artigos publicados sem restrição de ano. Resultados: Foram encontradas 99 publicações, sendo 7 artigos completos selecionados segundo critérios de inclusão. Quanto às variáveis medidas pelos artigos têm-se: BRMI (n=4); volume (n=4); tempo (n=5); PSE (n=7) e FC (n=6). Na variável BRMI, seis artigos direta ou indiretamente consideraram o papel motivacional da música. No volume, houve variação de 70-84dB, predominando 75dB. No tempo, quatro artigos mostraram melhora absoluta na presença de música, sendo que dois também apresentaram diferenças estatísticas. No PSE, três mostraram redução significativa na percepção de esforço com música. Na FC, apenas um mostrou incrementos significativos em intensidades (quase) máxima com música. Conclusão: A música funcionou como recurso ergogênico em corredores adultos, sugerindo melhora da performance e uma tendência na redução da percepção de esforço.","PeriodicalId":165827,"journal":{"name":"Fiep Bulletin - online","volume":"263 1‐5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"MÚSICA COMO RECURSO ERGOGÊNICO NA CORRIDA – UMA REVISÃO SISTEMATIZADA\",\"authors\":\"Matheus Henrique de Abreu Araújo, Jairo Teixeira Júnior\",\"doi\":\"10.16887/fiepbulletin.v94i1.6699\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: No exercício físico, a música tem sido bastante usada na melhora da performance. Objetivo. Avaliar os efeitos da música enquanto recurso ergogênico em corredores adultos experientes (recreacionais e/ou atletas). Métodos: Foi realizada uma busca na base PubMed entre 2019-2020. Os termos de busca foram: music and runners; music and run e music and endurance. Foi selecionado ensaios clínicos, na língua inglesa, com corredores adultos experientes: recreacionais (amadores) ou atletas, com testes envolvendo corrida e música (pré, durante e/ou pós exercício), possuindo pelo menos uma condição controle (sem música) e tendo avaliado pelo menos um dos itens: tempo de exercício, percepção subjetiva de esforço (PSE), quociente motivacional da música - Brunel Music Rating Inventory (BRMI), frequência cardíaca (FC) e/ou volume. Foram considerados todos os artigos publicados sem restrição de ano. Resultados: Foram encontradas 99 publicações, sendo 7 artigos completos selecionados segundo critérios de inclusão. Quanto às variáveis medidas pelos artigos têm-se: BRMI (n=4); volume (n=4); tempo (n=5); PSE (n=7) e FC (n=6). Na variável BRMI, seis artigos direta ou indiretamente consideraram o papel motivacional da música. No volume, houve variação de 70-84dB, predominando 75dB. No tempo, quatro artigos mostraram melhora absoluta na presença de música, sendo que dois também apresentaram diferenças estatísticas. No PSE, três mostraram redução significativa na percepção de esforço com música. Na FC, apenas um mostrou incrementos significativos em intensidades (quase) máxima com música. Conclusão: A música funcionou como recurso ergogênico em corredores adultos, sugerindo melhora da performance e uma tendência na redução da percepção de esforço.\",\"PeriodicalId\":165827,\"journal\":{\"name\":\"Fiep Bulletin - online\",\"volume\":\"263 1‐5\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-03-18\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Fiep Bulletin - online\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.16887/fiepbulletin.v94i1.6699\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Fiep Bulletin - online","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.16887/fiepbulletin.v94i1.6699","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
MÚSICA COMO RECURSO ERGOGÊNICO NA CORRIDA – UMA REVISÃO SISTEMATIZADA
Introdução: No exercício físico, a música tem sido bastante usada na melhora da performance. Objetivo. Avaliar os efeitos da música enquanto recurso ergogênico em corredores adultos experientes (recreacionais e/ou atletas). Métodos: Foi realizada uma busca na base PubMed entre 2019-2020. Os termos de busca foram: music and runners; music and run e music and endurance. Foi selecionado ensaios clínicos, na língua inglesa, com corredores adultos experientes: recreacionais (amadores) ou atletas, com testes envolvendo corrida e música (pré, durante e/ou pós exercício), possuindo pelo menos uma condição controle (sem música) e tendo avaliado pelo menos um dos itens: tempo de exercício, percepção subjetiva de esforço (PSE), quociente motivacional da música - Brunel Music Rating Inventory (BRMI), frequência cardíaca (FC) e/ou volume. Foram considerados todos os artigos publicados sem restrição de ano. Resultados: Foram encontradas 99 publicações, sendo 7 artigos completos selecionados segundo critérios de inclusão. Quanto às variáveis medidas pelos artigos têm-se: BRMI (n=4); volume (n=4); tempo (n=5); PSE (n=7) e FC (n=6). Na variável BRMI, seis artigos direta ou indiretamente consideraram o papel motivacional da música. No volume, houve variação de 70-84dB, predominando 75dB. No tempo, quatro artigos mostraram melhora absoluta na presença de música, sendo que dois também apresentaram diferenças estatísticas. No PSE, três mostraram redução significativa na percepção de esforço com música. Na FC, apenas um mostrou incrementos significativos em intensidades (quase) máxima com música. Conclusão: A música funcionou como recurso ergogênico em corredores adultos, sugerindo melhora da performance e uma tendência na redução da percepção de esforço.