Renata Correia Dos Santos, Vinícius Minatel, V. Galvão
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Autismo e inclusão: um panorama das medidas necessárias para a acessibilidade no meio hoteleiro
A inclusão da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no turismo vai além dos aspectos estritamente estruturais. Ocorre que, de maneira isolada não suprem os critérios neurodivergentes, pois estes demandam uma acessibilidade diferente das comumente praticada. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi descrever as principais medidas estruturais e atitudinais para que o autismo seja incluído devidamente em seu local de hospedagem. O método utilizado foi concretizado a partir de uma revisão integrativa da literatura e as bases de dados utilizadas foram as seguintes: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Google Acadêmico e National Library of Medicine (PubMed). Ressalte-se que o TEA necessita de modificações que envolvam atitudes inclusivas, transpassando aspectos construtivos. Os pontos principais de adequação para hospedagem incluem a percepção de ruídos, luminosidade, fluxo de pessoas, previsibilidade, bem como, a criação de salas sensoriais para reorganização sensorial da pessoa neurodversa, o treinamento para conhecimento de termos não capacitistas como: “coitadinho”, “anjinho”, “ele não consegue”, “é lindo mesmo sendo autista”, etc. Poucos hotéis têm se preparado para receber o público autista. Além disso, a escassez de conhecimento vai desde a gestão hoteleira, aos colaboradores que trabalham com o público. Deste modo, a temática visa promover um olhar diferenciado para os autistas em hotéis, buscando uma real acessibilidade.