C. Aguiar, A. Alves, C. Osório, M. Cardoso, S. Fernandes
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Material e Métodos: Revisão da literatura usando a metodologia PICO. Pesquisa realizada a 1 Setembro 2023. Limite temporal de 2009 a 2023, na base de dados da EBSCO Host (CINAHL Complete, MEDLINE with Full Text, MEDLINE Complete, Medic Latina, Academic Search Complete). Para identificar literatura cinzenta recorreu-se ao RCAAP e OpenGrey. Publicações em idiomas inglês, português e espanhol e texto integral. Operadores booleanos AND e OR com a combinação dos termos MeSH/Decs. Obtidos 15 artigos, 5 para análise integral. Resultados: Prevenir e gerir quebras cutâneas é crucial, assim implementar programas de prevenção é essencial. A prevenção passa por usar produtos com ph neutro, creme hidratante, roupa que cubra as extremidades, ter cuidado com as unhas e joias e evitar o uso de adesivos, não sendo possível deve-se optar por removedor de adesivos (Stephen-Haynes, 2020). No tratamento deve-se evitar remover ou puxar a camada da pele, pelo que é importante usar apósitos que permitam manter um ambiente húmido na ferida, e na remoção destes considerar a direção do retalho. Conclusões: A literatura relata que as quebras cutâneas têm taxas de prevalência equivalentes ou superiores a úlceras por pressão, podendo ser um indicador negativo da qualidade dos cuidados (LeBlanc et al, 2011 cit por Campbell et al, 2018). O risco aumenta com a idade, causando dor e diminuindo a qualidade de vida. 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Prevenção e tratamento das quebras cutâneas no idoso: revisão da literatura
Introdução: A idade, perda de elasticidade da pele e a desidratação aumentam o risco de lesões cutâneas. Estas são consideradas feridas agudas, que podem tornar-se crónicas devido a comorbilidades e fatores de risco (Vanzi & Toma, 2017). Segundo Internacional Skin Tear Advisor Panel (ISTAP), as quebras cutâneas resultam de cisalhamento, fricção e/ou força contundente, resultando na separação das camadas da pele (LeBlanc et al, 2011 cit por Campbell et al, 2018). Os profissionais de saúde enfrentam desafios complexos na prevenção e tratamento das quebras cutâneas em idosos. Objetivos: Analisar estratégias ou intervenções na prevenção e gestão de quebras cutâneas no idoso. Fomentar a importância das melhores práticas na prevenção, gestão e tratamento das quebras cutâneas para promover a qualidade de vida. Material e Métodos: Revisão da literatura usando a metodologia PICO. Pesquisa realizada a 1 Setembro 2023. Limite temporal de 2009 a 2023, na base de dados da EBSCO Host (CINAHL Complete, MEDLINE with Full Text, MEDLINE Complete, Medic Latina, Academic Search Complete). Para identificar literatura cinzenta recorreu-se ao RCAAP e OpenGrey. Publicações em idiomas inglês, português e espanhol e texto integral. Operadores booleanos AND e OR com a combinação dos termos MeSH/Decs. Obtidos 15 artigos, 5 para análise integral. Resultados: Prevenir e gerir quebras cutâneas é crucial, assim implementar programas de prevenção é essencial. A prevenção passa por usar produtos com ph neutro, creme hidratante, roupa que cubra as extremidades, ter cuidado com as unhas e joias e evitar o uso de adesivos, não sendo possível deve-se optar por removedor de adesivos (Stephen-Haynes, 2020). No tratamento deve-se evitar remover ou puxar a camada da pele, pelo que é importante usar apósitos que permitam manter um ambiente húmido na ferida, e na remoção destes considerar a direção do retalho. Conclusões: A literatura relata que as quebras cutâneas têm taxas de prevalência equivalentes ou superiores a úlceras por pressão, podendo ser um indicador negativo da qualidade dos cuidados (LeBlanc et al, 2011 cit por Campbell et al, 2018). O risco aumenta com a idade, causando dor e diminuindo a qualidade de vida. Os profissionais de saúde devem prevenir e tratar atempadamente envolvendo cuidadores evitando complicações.