S. Lourenço, Estela Filipe, S. Xavier, Vera Geraldes
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A pesquisa foi realizada entre 25 e 30 de maio de 2023, com recursos às bases de dados EBSCOhost (MEDLINE Complete e CINAHL Complete) e Google Scholar, com os descritores: bullying, enfermagem, crianças e escola, com recurso ao operador boleano AND. Tendo sido estabelecido como critérios de pesquisa o acesso ao texto integral, em inglês ou português, no período temporal de 2017 a 2023 e estudos em que a amostra consista em crianças dos 6 aos 12 anos. Resultados: A pesquisa resultou em sete estudos: 1 da Suiça, 1 da Espanha, 1 da Islândia, 2 da Austrália, 1 da Islândia e 1 da Turquia. Os resultados colocam em evidência que a colaboração entre os enfermeiros e a escola pode otimizar a prevenção e redução da incidência de bullying escolar. Neste sentido, destaca-se o papel dos enfermeiros no âmbito da saúde escolar, que estão numa posição privilegiada para trabalhar com a comunidade escolar, de forma a implementar estratégias de prevenção e combate ao bullying (Celdrán-Navarro et. al, 2023, Yosep et. al, 2023, e Nelson et. al, 2017). Conclusões: Os estudos destacam as consequências do bullying, quer a médio e longo prazo na saúde e qualidade de vida dos intervenientes, bem como o seu impacto na sociedade em geral. 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A intervenção de enfermagem no combate ao bullying, em crianças em contexto escolar: scoping review
Introdução: O bullying pode ser contextualizado como um problema de saúde pública mundial, com implicações físicas, mentais e socioeconómicas de curto e longo prazo para todos os envolvidos. As crianças em idade escolar devem ser consideradas como grupos prioritários de intervenção na prevenção do bullying, com contributos para o seu desenvolvimento. Objetivos: Identificar e mapear a literatura científica existente sobre as intervenções de enfermagem que previnam ou minimizem o bullying em crianças dos 6 aos 12 anos, em contexto de saúde escolar. Material e Métodos: Foi realizada uma scoping review de acordo com a metodologia preconizada pelo Joanna Briggs Institute. A pesquisa foi realizada entre 25 e 30 de maio de 2023, com recursos às bases de dados EBSCOhost (MEDLINE Complete e CINAHL Complete) e Google Scholar, com os descritores: bullying, enfermagem, crianças e escola, com recurso ao operador boleano AND. Tendo sido estabelecido como critérios de pesquisa o acesso ao texto integral, em inglês ou português, no período temporal de 2017 a 2023 e estudos em que a amostra consista em crianças dos 6 aos 12 anos. Resultados: A pesquisa resultou em sete estudos: 1 da Suiça, 1 da Espanha, 1 da Islândia, 2 da Austrália, 1 da Islândia e 1 da Turquia. Os resultados colocam em evidência que a colaboração entre os enfermeiros e a escola pode otimizar a prevenção e redução da incidência de bullying escolar. Neste sentido, destaca-se o papel dos enfermeiros no âmbito da saúde escolar, que estão numa posição privilegiada para trabalhar com a comunidade escolar, de forma a implementar estratégias de prevenção e combate ao bullying (Celdrán-Navarro et. al, 2023, Yosep et. al, 2023, e Nelson et. al, 2017). Conclusões: Os estudos destacam as consequências do bullying, quer a médio e longo prazo na saúde e qualidade de vida dos intervenientes, bem como o seu impacto na sociedade em geral. Assim, os enfermeiros no âmbito da saúde escolar devem trabalhar ao nível da comunidade, de forma a implementar estratégias que contribuam para ambientes seguros e estimulantes, com implicações positivas para o desenvolvimento das crianças.