{"title":"人类学 \"回归\":黑人女权主义者与土著妇女研究","authors":"Regilene Alves Vieira","doi":"10.5007/2175-8034.2024.e93949","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"\n\n\nNa contemporaneidade, as mulheres negras e indígenas cada vez mais têm ocupado o espaço acadêmico e feito ecoar suas vozes na produção de conhecimento científico e contribuído para um novo fazer antropológico na tentativa de romper com a colonialidade do saber ainda presente no interior da disciplina e da profissão. Nesse sentido, instigada a pensar sobre a experiência como jovem antropóloga negra desenvolvendo pesquisa “com” mulheres indígenas, pretende-se neste artigo tecer algumas reflexões no que se refere ao “fazer antropológico” e aos marcadores sociais que atravessam mulheres negras e indígenas. A pesquisa está embasada na etnografia desenvolvida desde o mestrado (2017) até o período atual (2023) com mulheres indígenas e na autoetnografia de se pensar dentro desse processo. \n\n\n","PeriodicalId":265208,"journal":{"name":"Ilha Revista de Antropologia","volume":"58 32","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Anthropological “return”: black feminist and research with indigenous women\",\"authors\":\"Regilene Alves Vieira\",\"doi\":\"10.5007/2175-8034.2024.e93949\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"\\n\\n\\nNa contemporaneidade, as mulheres negras e indígenas cada vez mais têm ocupado o espaço acadêmico e feito ecoar suas vozes na produção de conhecimento científico e contribuído para um novo fazer antropológico na tentativa de romper com a colonialidade do saber ainda presente no interior da disciplina e da profissão. Nesse sentido, instigada a pensar sobre a experiência como jovem antropóloga negra desenvolvendo pesquisa “com” mulheres indígenas, pretende-se neste artigo tecer algumas reflexões no que se refere ao “fazer antropológico” e aos marcadores sociais que atravessam mulheres negras e indígenas. A pesquisa está embasada na etnografia desenvolvida desde o mestrado (2017) até o período atual (2023) com mulheres indígenas e na autoetnografia de se pensar dentro desse processo. \\n\\n\\n\",\"PeriodicalId\":265208,\"journal\":{\"name\":\"Ilha Revista de Antropologia\",\"volume\":\"58 32\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-01-25\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Ilha Revista de Antropologia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5007/2175-8034.2024.e93949\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ilha Revista de Antropologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/2175-8034.2024.e93949","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Anthropological “return”: black feminist and research with indigenous women
Na contemporaneidade, as mulheres negras e indígenas cada vez mais têm ocupado o espaço acadêmico e feito ecoar suas vozes na produção de conhecimento científico e contribuído para um novo fazer antropológico na tentativa de romper com a colonialidade do saber ainda presente no interior da disciplina e da profissão. Nesse sentido, instigada a pensar sobre a experiência como jovem antropóloga negra desenvolvendo pesquisa “com” mulheres indígenas, pretende-se neste artigo tecer algumas reflexões no que se refere ao “fazer antropológico” e aos marcadores sociais que atravessam mulheres negras e indígenas. A pesquisa está embasada na etnografia desenvolvida desde o mestrado (2017) até o período atual (2023) com mulheres indígenas e na autoetnografia de se pensar dentro desse processo.