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A percepção de autoeficácia em paratletas do atletismo
A autoeficácia exerce um papel fundamental no desempenho esportivo, mas ainda é pouco explorada na área do paradesporto. Esta pesquisa teve como objetivo compreender a percepção de autoeficácia em paratletas do atletismo. Foram realizadas entrevistas com 8 paratletas do atletismo com deficiência física e visual com idades entre 22 e 64 anos. Os participantes têm em média 8 anos de experiência no paradesporto. Na coleta de dados foi utilizada um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada adaptada sobre a percepção de autoeficácia, relacionando como as fontes de experiência pessoal, aprendizagem vicária, persuasão verbal e estado fisiológico são percebidos pelos paratletas. Entre as principais contribuições do estudo realizado, estão as evidências de que as categorias de persuasão verbal e aprendizagem vicária são mais frequentes entre os desportistas e apresentaram maior similaridade de termos entre os participantes. Além disso, também foi possível constatar que o papel do treinador é fundamental para desenvolvimento da crença de autoeficácia, portanto a forma como o mesmo interage com os paratletas, seja através da orientação ou acolhimento, influencia diretamente nas autopercepções que podem ser assimiladas como positivas ou negativas pelo indivíduo. É evidente a necessidade da realização de novos estudos que fomentem estratégias adequadas para se trabalhar os níveis de autoeficácia com os paratletas.