Ana Oliveira, Ana Carpinteiro, J. Lemos, M. Silva, M. Martins
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Objetivos: avaliar o efeito agudo do alongamento estático dos isquiotibiais e a sua diferença em crianças praticantes ou não praticantes de desporto. Material e Métodos: Uma amostra constituída por 38 crianças, com idades compreendidas entre os 8 e 10 anos, divididas em dois grupos, no grupo 1 (n=19) crianças que praticavam desporto e no grupo 2 (n=19) crianças que não praticavam desporto, foi submetida a uma avaliação antropométrica, nomeadamente peso, altura e idade, e ao Teste Sentar e Alcançar de Wells. Posteriormente foi-lhes realizado um alongamento estático durante 30 segundos, tendo sido efetuada uma segunda medição do Teste Sentar e Alcançar de Wells, no imediato, para verificar se existiram ganhos de flexibilidade. Para análise estatística dos dados obtidos foi aplicada a estatística indutiva mediante o software de análise estatística SPSS (Statistic Package for Social Science), versão 25.0, para determinar a média, o desvio padrão, os máximos, os mínimos, as frequências absolutas e as frequências relativas das variáveis em estudo. Resultados: Foi observado um aumento de amplitude do movimento de ambos os grupos sendo o grupo 1, com participantes praticantes de desporto o que obteve maior grau de flexibilidade. Conclusões: Os resultados obtidos parecem sugerir que o alongamento estático passivo de 30 segundos teve benefícios no ganho de amplitude de movimento e ainda afirmar que aqueles que praticavam modalidades desportivas, apresentaram melhores resultados no que respeita à flexibilidade. No entanto mais estudos devem ser realizados recorrendo a amostras maiores e usando diferentes tempos de alongamento de forma comprovar o efeito do mesmo.","PeriodicalId":506230,"journal":{"name":"RevSALUS - Revista Científica da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia","volume":"110 11","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O efeito agudo do alongamento na flexibilidade dos isquiotibiais em crianças desportistas e não desportistas\",\"authors\":\"Ana Oliveira, Ana Carpinteiro, J. Lemos, M. Silva, M. 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O efeito agudo do alongamento na flexibilidade dos isquiotibiais em crianças desportistas e não desportistas
Introdução: Em idades mais jovens os picos de crescimento identificados na literatura: 9 anos no género feminino e 11 anos no género masculino; causam um rápido crescimento ósseo que nem sempre é acompanhado pelo crescimento dos tecidos moles ao mesmo ritmo, levando a uma redução da flexibilidade desses grupos musculares. A flexibilidade muscular é um elemento importante na redução de potenciais lesões assim como para reabilitação muscular e melhor performance no desporto. Porém e graças ao pico supracitado, a permanência das articulações na mesma posição vai gerar encurtamento muscular e ligamentar, juntamente com ligeiro aumento do tónus muscular levando a um desequilíbrio estrutural do sistema músculo-esquelético e consequente desalinhamento postural. Objetivos: avaliar o efeito agudo do alongamento estático dos isquiotibiais e a sua diferença em crianças praticantes ou não praticantes de desporto. Material e Métodos: Uma amostra constituída por 38 crianças, com idades compreendidas entre os 8 e 10 anos, divididas em dois grupos, no grupo 1 (n=19) crianças que praticavam desporto e no grupo 2 (n=19) crianças que não praticavam desporto, foi submetida a uma avaliação antropométrica, nomeadamente peso, altura e idade, e ao Teste Sentar e Alcançar de Wells. Posteriormente foi-lhes realizado um alongamento estático durante 30 segundos, tendo sido efetuada uma segunda medição do Teste Sentar e Alcançar de Wells, no imediato, para verificar se existiram ganhos de flexibilidade. Para análise estatística dos dados obtidos foi aplicada a estatística indutiva mediante o software de análise estatística SPSS (Statistic Package for Social Science), versão 25.0, para determinar a média, o desvio padrão, os máximos, os mínimos, as frequências absolutas e as frequências relativas das variáveis em estudo. Resultados: Foi observado um aumento de amplitude do movimento de ambos os grupos sendo o grupo 1, com participantes praticantes de desporto o que obteve maior grau de flexibilidade. Conclusões: Os resultados obtidos parecem sugerir que o alongamento estático passivo de 30 segundos teve benefícios no ganho de amplitude de movimento e ainda afirmar que aqueles que praticavam modalidades desportivas, apresentaram melhores resultados no que respeita à flexibilidade. No entanto mais estudos devem ser realizados recorrendo a amostras maiores e usando diferentes tempos de alongamento de forma comprovar o efeito do mesmo.