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A (i)mobilidade narrativa em O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago
O ano da morte de Ricardo Reis, publicado em 1984, ficcionalizará a morte daquele que é, por excelência, uma figura da ficção. Durante a narrativa, interessam-nos as diferenças existentes entre a figura do heterônimo pessoano e a reprodução dele na obra de Saramago no que diz respeito à certa (i)mobilidade. As relações simbólicas construídas por Saramago entre o personagem-heterônimo e o poeta (também ficcionalizado) e, especialmente, dele com as figuras femininas, afetarão diretamente sua movimentação na narrativa.