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O texto aborda, de início, a concepção de mundo em ruínas na obra de Akira Kurosawa em diálogo com o pensamento de Davi Kopenawa, e também em alguns estudos sobre a concepção do inferno no pensamento ocidental. Adiante, apresenta as noções de Antropoceno, Capitaloceno, Plantationceno e Chthuluceno, como perspectivas para entender a atual conjuntura ecológica e geológica planetária. Busca ainda construir a concepção de Infer(ce)no, como um momento de construção de paisagens infernais pelas ações humanas. Finalmente, discute as possibilidades de se pensar e fazer educações ambientais no contexto do que chamamos de “infercênico”. Tal dimensão talvez possa barrar, impedir ou adiar a conjuntura atual de destruição e violência sofrida pelas paisagens, pelos seres humanos e não-humanos. A proposta é questionar sobre quais educações ambientais são necessárias e possíveis perante contextos que chamamos de infernais no decorrer do ensaio.