Ozerina Victor de Oliveira, Andresa Fernanda Almeida de Oliveira
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Currículo, políticas de ações afirmativas e pedagogia antirracista
Decorridas as primeiras décadas de aprovação das Políticas de Ações Afirmativas (PAA) nas Instituições de Ensino Superior (IES), estudantes pretos(as) e pardos(as) são maioria, mesmo que sub-representados(as), indicando efeito positivo desta política. Para ir além deste ganho quantitativo é importante olhar para os atravessamentos das desigualdades de gênero na questão racial, uma vez que as mulheres negras são profundamente afetadas pela desigualdade racial. Na oportunidade, problematiza-se a presença de estudantes negras cotistas no Ensino Superior, entendendo as PAA como política cultural. Problematização feita em pesquisa de mestrado em andamento, a partir da qual se apresentam resultados parciais, destacando-se o estágio docente como prática de significação e dando-se visibilidade a uma pedagogia antirracista. O propósito é significar a experiência de uma das autoras, mestranda em educação, cotista e mulher negra em estágio docente no ensino superior. A análise orienta-se pela compreensão da PAA como política cultural e do currículo como prática de significação. A delimitação para a produção dos dados em uma perspectiva metodológica qualitativa é feita em um curso de Pedagogia, licenciatura, em universidade pública. Observam-se disputas por significação do que é ser mulher negra e cotista no ensino superior, destacando-se o empoderamento destas estudantes. Observa-se, ainda, que a experiência vivenciada pela mestranda junto a estudantes negras cotistas faz reverberar insurgências na vida destas mulheres.