Gabriela da Nóbrega Carreiro, Tânia Rodrigues Palhano
{"title":"多元化大学的认识论课程","authors":"Gabriela da Nóbrega Carreiro, Tânia Rodrigues Palhano","doi":"10.18764/2358-4319v16n3.2023.38","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este ensaio tem como objetivo propor reflexões a partir de rotas epistemológicas não hegemônicas para compreendermos as relações coloniais que ainda se fazem presentes nos espaços de formação, nos centros universitários brasileiros, desdobradas nos seus currículos e epistemes. Tratamos de situar o debate em torno das colonialidades que intercruzam os moldes acadêmicos de formação, produção e legitimação de conhecimento, endossando a crítica ao modelo epistêmico hegemônico, universalista, cristão, euro-androcentrado e monodiscursivo que impõe, silencia e exclui outras narrativas, outras epistemes. Compreendendo que as Instituições de Ensino Superior no Brasil (IES) tem como função social formar sujeitos para a vida em sociedade e trabalho, através da produção e difusão de conhecimentos, enfatizamos a importância do alargamento das concepções epistemológicas que fundam esses centros do saber. Desse modo atentamos para a potencialidade do projeto descolonizador e pluriversal como premissa para a necessária justiça social e reparação com aquelas/es que empreendem diariamente, por séculos, a luta e resistência pela memória e narrativas de seus povos. Perpassando por conceitos como espistemicídeo, injustiça epistêmica, violência epistêmica e opressão epistêmica buscamos criar rotas outras, baseadas na Pedagogia Engajada e na Pedagogia Decolonial, para potencializarmos outras concepções de educação, de formação, de currículo.","PeriodicalId":283731,"journal":{"name":"Revista Educação e Emancipação","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Rotas epistemológicas para pluri-versar a universidade\",\"authors\":\"Gabriela da Nóbrega Carreiro, Tânia Rodrigues Palhano\",\"doi\":\"10.18764/2358-4319v16n3.2023.38\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este ensaio tem como objetivo propor reflexões a partir de rotas epistemológicas não hegemônicas para compreendermos as relações coloniais que ainda se fazem presentes nos espaços de formação, nos centros universitários brasileiros, desdobradas nos seus currículos e epistemes. Tratamos de situar o debate em torno das colonialidades que intercruzam os moldes acadêmicos de formação, produção e legitimação de conhecimento, endossando a crítica ao modelo epistêmico hegemônico, universalista, cristão, euro-androcentrado e monodiscursivo que impõe, silencia e exclui outras narrativas, outras epistemes. Compreendendo que as Instituições de Ensino Superior no Brasil (IES) tem como função social formar sujeitos para a vida em sociedade e trabalho, através da produção e difusão de conhecimentos, enfatizamos a importância do alargamento das concepções epistemológicas que fundam esses centros do saber. Desse modo atentamos para a potencialidade do projeto descolonizador e pluriversal como premissa para a necessária justiça social e reparação com aquelas/es que empreendem diariamente, por séculos, a luta e resistência pela memória e narrativas de seus povos. Perpassando por conceitos como espistemicídeo, injustiça epistêmica, violência epistêmica e opressão epistêmica buscamos criar rotas outras, baseadas na Pedagogia Engajada e na Pedagogia Decolonial, para potencializarmos outras concepções de educação, de formação, de currículo.\",\"PeriodicalId\":283731,\"journal\":{\"name\":\"Revista Educação e Emancipação\",\"volume\":\"25 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-11-20\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Educação e Emancipação\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n3.2023.38\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Educação e Emancipação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n3.2023.38","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Rotas epistemológicas para pluri-versar a universidade
Este ensaio tem como objetivo propor reflexões a partir de rotas epistemológicas não hegemônicas para compreendermos as relações coloniais que ainda se fazem presentes nos espaços de formação, nos centros universitários brasileiros, desdobradas nos seus currículos e epistemes. Tratamos de situar o debate em torno das colonialidades que intercruzam os moldes acadêmicos de formação, produção e legitimação de conhecimento, endossando a crítica ao modelo epistêmico hegemônico, universalista, cristão, euro-androcentrado e monodiscursivo que impõe, silencia e exclui outras narrativas, outras epistemes. Compreendendo que as Instituições de Ensino Superior no Brasil (IES) tem como função social formar sujeitos para a vida em sociedade e trabalho, através da produção e difusão de conhecimentos, enfatizamos a importância do alargamento das concepções epistemológicas que fundam esses centros do saber. Desse modo atentamos para a potencialidade do projeto descolonizador e pluriversal como premissa para a necessária justiça social e reparação com aquelas/es que empreendem diariamente, por séculos, a luta e resistência pela memória e narrativas de seus povos. Perpassando por conceitos como espistemicídeo, injustiça epistêmica, violência epistêmica e opressão epistêmica buscamos criar rotas outras, baseadas na Pedagogia Engajada e na Pedagogia Decolonial, para potencializarmos outras concepções de educação, de formação, de currículo.