Debora Paulino da Silva Almeida, Paulo Leandro de Oliveira Junior, Glauber Alves dos Prazeres, Lorrayne Belotti, J. Domingues, N. Bonassi, Ilana Eshriqui, Renata Soares Martins, Letícia Yamawaka de Almeida, Daiana Bonfim
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Foram realizadas análises descritivas por meio do cálculo de frequências absolutas e relativas para tratamento dos dados quantitativos. Os dados qualitativos foram tratados pela análise de conteúdo. RESULTADOS: 334 profissionais participaram do estudo. Na primeira etapa foram identificados como principais desafios para gestão do território o preenchimento de diversos instrumentos, falhas no sistema, inconsistência dos dados, infraestrutura/rede de internet e falta de tempo. Assim, foi desenvolvida uma ferramenta digital composta por: i) planilha com registro do número de membros familiares e marcadores de condições de saúde, data da visita e quantidade de revisitas; ii) planilha com resumo de famílias visitadas, não visitadas e recusas; e iii) um painel com resumo dos dados gerados instantaneamente. Na avaliação, após uso inicial da ferramenta, as temáticas que emergiram foram: integração da ferramenta no cotidiano de trabalho; avaliação do processo de implementação da ferramenta digital; aperfeiçoamento e oportunidades de melhoria. 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Implementação de ferramenta digital para gestão populacional na atenção primária à saúde
OBJETIVO: Descrever a implementação de uma ferramenta digital de diagnóstico e monitoramento territorial na atenção primária à saúde. MÉTODOS: Estudo quanti-qualitativo, desenvolvido em 14 Unidades Básicas de Saúde do município de São Paulo, com agentes comunitários de saúde, coordenadores, enfermeiros e médicos. A coleta de dados ocorreu em quatro fases: análise dos instrumentos utilizados pela equipe para gestão do território; desenvolvimento da ferramenta digital; treinamento e implantação; avaliação após 90 dias por meio de grupos focais. Foram realizadas análises descritivas por meio do cálculo de frequências absolutas e relativas para tratamento dos dados quantitativos. Os dados qualitativos foram tratados pela análise de conteúdo. RESULTADOS: 334 profissionais participaram do estudo. Na primeira etapa foram identificados como principais desafios para gestão do território o preenchimento de diversos instrumentos, falhas no sistema, inconsistência dos dados, infraestrutura/rede de internet e falta de tempo. Assim, foi desenvolvida uma ferramenta digital composta por: i) planilha com registro do número de membros familiares e marcadores de condições de saúde, data da visita e quantidade de revisitas; ii) planilha com resumo de famílias visitadas, não visitadas e recusas; e iii) um painel com resumo dos dados gerados instantaneamente. Na avaliação, após uso inicial da ferramenta, as temáticas que emergiram foram: integração da ferramenta no cotidiano de trabalho; avaliação do processo de implementação da ferramenta digital; aperfeiçoamento e oportunidades de melhoria. CONCLUSÃO: Frente aos desafios encontrados por parte das equipes de saúde da família para preenchimento dos sistemas e gestão do território, a ferramenta desenvolvida proporcionou maior fidedignidade e agilidade na visualização dos dados, redução no volume de instrumentos e otimização do processo de trabalho.