营销与数字化转型

J. Cunha, André Torres Urdan
{"title":"营销与数字化转型","authors":"J. Cunha, André Torres Urdan","doi":"10.5585/remark.v22i4.25710","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"É uma satisfação apresentar aos leitores, da Revista Brasileira de Marketing (ReMark) [Brazilian Journal of Marketing, BJMkt], esta edição especial sobre MARKETING E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL. Seu rico e variado leque de artigos, com contribuições teóricas, empíricas e mesmo metodológicas, expande o conhecimento científico com relevância e rigor. Por isso, a edição há de durar como referência para pesquisadores e praticantes envolvidos com o tema. A Transformação Digital (TD) rompe com o status quo ao integrar tecnologias digitais em todas as áreas da organização, alterando seus modos de atuação e, em especial, as proposições de valor levadas ao mercado, o que exige novos arranjos de recursos e competências. A TD é um dos principais fenômenos mundiais, talvez o principal, com amplos, profundos e imbricados impactos na sociedade, nos consumidores, nas organizações e na gestão de marketing. Mas, apesar das suas vantagens reais e potenciais, a TD embute desafios, dúvidas e riscos. Embora a tecnologia seja a espinha dorsal da TD, esta vai muito além da adoção de novas tecnologias. É um processo bem mais complexo de mudanças multidimensionais na gestão; no pensar, agir e interagir entre uma organização focal e numerosas partes interessadas e afetadas. Outro aspecto crítico da TD é o foco no cliente, para não perder de vista que ferramentas e técnicas digitais são úteis na medida em que aprimoram a experiência dos clientes, como se passa na personalização em massa e nos canais de comunicação e distribuição superiores. Isto exige compreensão e comprometimento firmes dos consumidores. Nas organizações imersas ou circundadas pela TD, alcançar e manter sintonia entre Marketing e Comportamento do Consumidor é uma batalha. Projetar, produzir, comunicar, entregar e se apropriar de valor são pilares algo singulares, ao pasos que a maioria das ocorrências na TD carece de modelagem e teorização científicas, até porque revestidas de dinamismo. Isto é evidente nas disciplinas de Marketing e de Comportamento do Consumidor. No âmbito da TD, empresas inovadoras radicais rapidamente criam mercados e riqueza; do outro, tantas outras minguam ou desaparecem; mas todas são postas em xeque. Múltiplos segmentos se beneficiam da TD, ao passo que outros têm dificuldade de acesso, inserção e aproveitamento. Na vertente do conhecimento científico, abrindo este Número Especial, no artigo “O que é transformação digital no Marketing? Uma análise bibliométrica e cienciométrica de um tema em evolução”, Fernandes e Gabriel mapeiam características, tendências e lacunas na literatura. Ligam a trajetória das pesquisas – com a expansão da Transformação Digital na disciplina de Marketing - até aqui a necessárias e promissoras investigações por fazer.   No artigo “Sensoriamento e capacidade de resposta: capacidades digitais para enfrentar os desafios da economia digital”, Freitas Junior, Maçada, Borba e Brinkhues revisam sistematicamente a literatura acerca das relações entre capacidades digitais (com destaque para sensoriamento e responsividade) e desafios da economia digital. Na interface entre Sistemas de Informação e Marketing, aperfeiçoam o conceito de capacidades digitais, pontuam o papel da criação de valor e articulam uma agenda de pesquisas. No artigo “Do ambiente físico ao online: reflexos da transformação digital nas atitudes do consumidor”, Fitz- Oliveira, Wasgen e Slongo contemplam, , as motivações do consumidor na escolha entre lojas físicas e lojas online, bem com os perfis de consumidores a partir da mudança entre esses ambientes (do físico para o online), estimulada por Transformação Digital. Adotam um esquema qualitativo. No artigo “Práticas de consumo de roupas on-line durante a pandemia: uma perspectiva com base na teoria da prática”, Rios, Ferreira e Christino expõem como a prática de compras de roupas on-line se reestrutura e se ressignifica em função da pandemia de Covid-19 (com seu isolamento social), ao lado da resistência a tal prática no cotidiano, ante as tradicionais compras presenciais e seu valor hedônico e caráter social, no horizonte pós-pandemia. Trilham um esquema qualitativo. No artigo “Global consumers before and during the COVID-19 pandemic: What aspects characterize digital consumer behavior?”, Barrantes-Aguilar, Solís-Rivera e Villalobos (todos da Costa Rica) comparam padrões de comportamento do consumidor no comércio eletrônico em dois eixos e para 40 países: intra versus inter-regional, antes versus durante a pandemia de Covid-19. A caracterização dos consumidores abrange múltiplos tipos de variáveis, como as socioeconômicas, demográficas, culturais e de sofisticação digital, que levam a uma segmentação. O esquema é quantitativo longitudinal com dados secundários. No artigo “Fome de tecnologia: retenção de usuários do m-commerce no mercado de delivery de alimentos”, Mundim, Scussel, Petroll, Damacena e Soares desenvolvem e testam no Brasil um modelo com seis determinantes da retenção de clientes de comércio via dispositivos móveis (m-commerce) em empresas de aplicativos de entrega de alimentos (e.g., iFood e Rappi). O esquema é quantitativo, com levantamento e Modelagem de Equações Estruturais. No artigo “Análise do impacto da influência social na aceitação de aplicativos bancários móveis por consumidores no Brasil”, Isac, Garcia e Silva agregam a construto influência social ao Modelo de Aceitação de Tecnologia (TAM). Testam o modelo, ao tempo da pandemia de COVID-19 no Brasil, com clientes de bancos usando dispositivos móveis. O esquema é quantitativo, com levantamento e Modelagem de Equações Estruturais. No artigo “Os efeitos do risco percebido na intenção de uso de veículos autônomos”, Vieite, Las Casas, João e Oliveira investigam, ademais, a influência negativa da informação nesse risco, bem como da novidade na intenção desse uso. O risco psicológico é tomado como a ansiedade. Os veículos autônomos que representam uma inovação radical alimentada pela tecnologia digital. O esquema é quase-experimental. Fechando o Número Especial, no artigo “Realidade aumentada e varejo inteligente: um estudo sobre a percepção do usuário”, Reges e Aguiar-Costa tratam de impactos dessa realidade na experiência de compra em dispositivos móveis. Partem de uma adaptação TAM para realidade aumentada. O esquema é quantitativo, com levantamento, uso do aplicativo CoralVisualizer de realidade aumentada, e Modelagem de Equações Estruturais. O acervo desta Edição Especial aporta conhecimentos capazes de balizar tanto novas pesquisas quanto aplicações, no mundo real das organizações, conducentes a avanços expressivos na experiência do cliente, na produtividade e no desempenho empresarial. As organizações de sucesso precisarão se apropriar desse acervo e com ele navegar - isto deve valer muito a pena. Olhando para o futuro, a TD precisa evoluir e evoluirá, não só nas tecnologias emergentes, mas também nas estratégias e táticas das organizações em face de seus clientes e mercados. É o que desejamos aos nossos leitores! Por fim, deixamos nossos agradecimentos pelo apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a realização desse número especial. Agradecemos também o apoio institucional recebido da diretora do Programa de Pós-Graduação em Administração da UNINOVE, professora Priscila Rezende da Costa, e da equipe editorial da ReMark, especialmente a Mayara Fioravante Alves e Cristiane dos Santos Monteiro. Agradecemos ainda o professor João Carlos Ferrari, pró-reitor de pesquisa da Universidade Nove de Julho. Boa leitura!","PeriodicalId":506809,"journal":{"name":"ReMark - Revista Brasileira de Marketing","volume":"24 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Marketing e Transformação Digital\",\"authors\":\"J. 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A TD é um dos principais fenômenos mundiais, talvez o principal, com amplos, profundos e imbricados impactos na sociedade, nos consumidores, nas organizações e na gestão de marketing. Mas, apesar das suas vantagens reais e potenciais, a TD embute desafios, dúvidas e riscos. Embora a tecnologia seja a espinha dorsal da TD, esta vai muito além da adoção de novas tecnologias. É um processo bem mais complexo de mudanças multidimensionais na gestão; no pensar, agir e interagir entre uma organização focal e numerosas partes interessadas e afetadas. Outro aspecto crítico da TD é o foco no cliente, para não perder de vista que ferramentas e técnicas digitais são úteis na medida em que aprimoram a experiência dos clientes, como se passa na personalização em massa e nos canais de comunicação e distribuição superiores. Isto exige compreensão e comprometimento firmes dos consumidores. Nas organizações imersas ou circundadas pela TD, alcançar e manter sintonia entre Marketing e Comportamento do Consumidor é uma batalha. Projetar, produzir, comunicar, entregar e se apropriar de valor são pilares algo singulares, ao pasos que a maioria das ocorrências na TD carece de modelagem e teorização científicas, até porque revestidas de dinamismo. Isto é evidente nas disciplinas de Marketing e de Comportamento do Consumidor. No âmbito da TD, empresas inovadoras radicais rapidamente criam mercados e riqueza; do outro, tantas outras minguam ou desaparecem; mas todas são postas em xeque. Múltiplos segmentos se beneficiam da TD, ao passo que outros têm dificuldade de acesso, inserção e aproveitamento. Na vertente do conhecimento científico, abrindo este Número Especial, no artigo “O que é transformação digital no Marketing? Uma análise bibliométrica e cienciométrica de um tema em evolução”, Fernandes e Gabriel mapeiam características, tendências e lacunas na literatura. Ligam a trajetória das pesquisas – com a expansão da Transformação Digital na disciplina de Marketing - até aqui a necessárias e promissoras investigações por fazer.   No artigo “Sensoriamento e capacidade de resposta: capacidades digitais para enfrentar os desafios da economia digital”, Freitas Junior, Maçada, Borba e Brinkhues revisam sistematicamente a literatura acerca das relações entre capacidades digitais (com destaque para sensoriamento e responsividade) e desafios da economia digital. Na interface entre Sistemas de Informação e Marketing, aperfeiçoam o conceito de capacidades digitais, pontuam o papel da criação de valor e articulam uma agenda de pesquisas. No artigo “Do ambiente físico ao online: reflexos da transformação digital nas atitudes do consumidor”, Fitz- Oliveira, Wasgen e Slongo contemplam, , as motivações do consumidor na escolha entre lojas físicas e lojas online, bem com os perfis de consumidores a partir da mudança entre esses ambientes (do físico para o online), estimulada por Transformação Digital. Adotam um esquema qualitativo. No artigo “Práticas de consumo de roupas on-line durante a pandemia: uma perspectiva com base na teoria da prática”, Rios, Ferreira e Christino expõem como a prática de compras de roupas on-line se reestrutura e se ressignifica em função da pandemia de Covid-19 (com seu isolamento social), ao lado da resistência a tal prática no cotidiano, ante as tradicionais compras presenciais e seu valor hedônico e caráter social, no horizonte pós-pandemia. Trilham um esquema qualitativo. No artigo “Global consumers before and during the COVID-19 pandemic: What aspects characterize digital consumer behavior?”, Barrantes-Aguilar, Solís-Rivera e Villalobos (todos da Costa Rica) comparam padrões de comportamento do consumidor no comércio eletrônico em dois eixos e para 40 países: intra versus inter-regional, antes versus durante a pandemia de Covid-19. A caracterização dos consumidores abrange múltiplos tipos de variáveis, como as socioeconômicas, demográficas, culturais e de sofisticação digital, que levam a uma segmentação. O esquema é quantitativo longitudinal com dados secundários. No artigo “Fome de tecnologia: retenção de usuários do m-commerce no mercado de delivery de alimentos”, Mundim, Scussel, Petroll, Damacena e Soares desenvolvem e testam no Brasil um modelo com seis determinantes da retenção de clientes de comércio via dispositivos móveis (m-commerce) em empresas de aplicativos de entrega de alimentos (e.g., iFood e Rappi). 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Fechando o Número Especial, no artigo “Realidade aumentada e varejo inteligente: um estudo sobre a percepção do usuário”, Reges e Aguiar-Costa tratam de impactos dessa realidade na experiência de compra em dispositivos móveis. Partem de uma adaptação TAM para realidade aumentada. O esquema é quantitativo, com levantamento, uso do aplicativo CoralVisualizer de realidade aumentada, e Modelagem de Equações Estruturais. O acervo desta Edição Especial aporta conhecimentos capazes de balizar tanto novas pesquisas quanto aplicações, no mundo real das organizações, conducentes a avanços expressivos na experiência do cliente, na produtividade e no desempenho empresarial. As organizações de sucesso precisarão se apropriar desse acervo e com ele navegar - isto deve valer muito a pena. Olhando para o futuro, a TD precisa evoluir e evoluirá, não só nas tecnologias emergentes, mas também nas estratégias e táticas das organizações em face de seus clientes e mercados. É o que desejamos aos nossos leitores! Por fim, deixamos nossos agradecimentos pelo apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a realização desse número especial. Agradecemos também o apoio institucional recebido da diretora do Programa de Pós-Graduação em Administração da UNINOVE, professora Priscila Rezende da Costa, e da equipe editorial da ReMark, especialmente a Mayara Fioravante Alves e Cristiane dos Santos Monteiro. Agradecemos ainda o professor João Carlos Ferrari, pró-reitor de pesquisa da Universidade Nove de Julho. 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摘要

Mundim, Scussel, Petroll, Damacena 和 Soares 在 "对技术的渴望:在食品配送市场留住移动电子商务用户 "一文中,在巴西开发并测试了一个模型,该模型包含食品配送应用公司(如 iFood 和 Rappi)留住移动电子商务用户的六个决定因素。该模型采用定量方法,包括调查和结构方程模型。在 "分析社会影响对巴西消费者接受移动银行应用程序的影响 "一文中,Isac、Garcia 和 Silva 在技术接受模型(TAM)中加入了社会影响结构。他们在巴西 COVID-19 大流行期间,通过使用移动设备的银行客户对该模型进行了测试。该计划采用定量调查和结构方程模型。在 "感知风险对自动驾驶汽车使用意向的影响 "一文中,Vieite、Las Casas、João 和 Oliveira 还调查了信息对这一风险的负面影响,以及新奇感对自动驾驶汽车使用意向的影响。心理风险指的是焦虑。自动驾驶汽车是数字技术推动下的一项重大创新。该计划是准实验性的。在特刊的最后,Reges 和 Aguiar-Costa 在 "增强现实与智能零售:用户感知研究 "一文中探讨了增强现实对移动设备购物体验的影响。他们从针对增强现实的 TAM 适应性出发。研究方法是定量的,通过调查、使用 CoralVisualizer 增强现实应用程序和结构方程建模。本特刊收集的知识能够指导新的研究和在组织中的实际应用,从而显著提升客户体验、生产率和业务绩效。成功的组织需要掌握这些知识并加以利用--这应该是非常值得的。展望未来,TD 需要并将继续发展,这不仅体现在新兴技术上,也体现在企业面对客户和市场时的战略和策略上。这也是我们对读者的祝愿!最后,我们要感谢国家科学和技术发展委员会(CNPq)对本特刊的支持。我们还要感谢维也纳国际大学行政管理研究生项目主任 Priscila Rezende da Costa 教授以及 ReMark 编辑团队,特别是 Mayara Fioravante Alves 和 Cristiane dos Santos Monteiro 提供的机构支持。我们还要感谢新胡尔多大学研究院长若昂-卡洛斯-法拉利教授。祝您阅读愉快
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Marketing e Transformação Digital
É uma satisfação apresentar aos leitores, da Revista Brasileira de Marketing (ReMark) [Brazilian Journal of Marketing, BJMkt], esta edição especial sobre MARKETING E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL. Seu rico e variado leque de artigos, com contribuições teóricas, empíricas e mesmo metodológicas, expande o conhecimento científico com relevância e rigor. Por isso, a edição há de durar como referência para pesquisadores e praticantes envolvidos com o tema. A Transformação Digital (TD) rompe com o status quo ao integrar tecnologias digitais em todas as áreas da organização, alterando seus modos de atuação e, em especial, as proposições de valor levadas ao mercado, o que exige novos arranjos de recursos e competências. A TD é um dos principais fenômenos mundiais, talvez o principal, com amplos, profundos e imbricados impactos na sociedade, nos consumidores, nas organizações e na gestão de marketing. Mas, apesar das suas vantagens reais e potenciais, a TD embute desafios, dúvidas e riscos. Embora a tecnologia seja a espinha dorsal da TD, esta vai muito além da adoção de novas tecnologias. É um processo bem mais complexo de mudanças multidimensionais na gestão; no pensar, agir e interagir entre uma organização focal e numerosas partes interessadas e afetadas. Outro aspecto crítico da TD é o foco no cliente, para não perder de vista que ferramentas e técnicas digitais são úteis na medida em que aprimoram a experiência dos clientes, como se passa na personalização em massa e nos canais de comunicação e distribuição superiores. Isto exige compreensão e comprometimento firmes dos consumidores. Nas organizações imersas ou circundadas pela TD, alcançar e manter sintonia entre Marketing e Comportamento do Consumidor é uma batalha. Projetar, produzir, comunicar, entregar e se apropriar de valor são pilares algo singulares, ao pasos que a maioria das ocorrências na TD carece de modelagem e teorização científicas, até porque revestidas de dinamismo. Isto é evidente nas disciplinas de Marketing e de Comportamento do Consumidor. No âmbito da TD, empresas inovadoras radicais rapidamente criam mercados e riqueza; do outro, tantas outras minguam ou desaparecem; mas todas são postas em xeque. Múltiplos segmentos se beneficiam da TD, ao passo que outros têm dificuldade de acesso, inserção e aproveitamento. Na vertente do conhecimento científico, abrindo este Número Especial, no artigo “O que é transformação digital no Marketing? Uma análise bibliométrica e cienciométrica de um tema em evolução”, Fernandes e Gabriel mapeiam características, tendências e lacunas na literatura. Ligam a trajetória das pesquisas – com a expansão da Transformação Digital na disciplina de Marketing - até aqui a necessárias e promissoras investigações por fazer.   No artigo “Sensoriamento e capacidade de resposta: capacidades digitais para enfrentar os desafios da economia digital”, Freitas Junior, Maçada, Borba e Brinkhues revisam sistematicamente a literatura acerca das relações entre capacidades digitais (com destaque para sensoriamento e responsividade) e desafios da economia digital. Na interface entre Sistemas de Informação e Marketing, aperfeiçoam o conceito de capacidades digitais, pontuam o papel da criação de valor e articulam uma agenda de pesquisas. No artigo “Do ambiente físico ao online: reflexos da transformação digital nas atitudes do consumidor”, Fitz- Oliveira, Wasgen e Slongo contemplam, , as motivações do consumidor na escolha entre lojas físicas e lojas online, bem com os perfis de consumidores a partir da mudança entre esses ambientes (do físico para o online), estimulada por Transformação Digital. Adotam um esquema qualitativo. No artigo “Práticas de consumo de roupas on-line durante a pandemia: uma perspectiva com base na teoria da prática”, Rios, Ferreira e Christino expõem como a prática de compras de roupas on-line se reestrutura e se ressignifica em função da pandemia de Covid-19 (com seu isolamento social), ao lado da resistência a tal prática no cotidiano, ante as tradicionais compras presenciais e seu valor hedônico e caráter social, no horizonte pós-pandemia. Trilham um esquema qualitativo. No artigo “Global consumers before and during the COVID-19 pandemic: What aspects characterize digital consumer behavior?”, Barrantes-Aguilar, Solís-Rivera e Villalobos (todos da Costa Rica) comparam padrões de comportamento do consumidor no comércio eletrônico em dois eixos e para 40 países: intra versus inter-regional, antes versus durante a pandemia de Covid-19. A caracterização dos consumidores abrange múltiplos tipos de variáveis, como as socioeconômicas, demográficas, culturais e de sofisticação digital, que levam a uma segmentação. O esquema é quantitativo longitudinal com dados secundários. No artigo “Fome de tecnologia: retenção de usuários do m-commerce no mercado de delivery de alimentos”, Mundim, Scussel, Petroll, Damacena e Soares desenvolvem e testam no Brasil um modelo com seis determinantes da retenção de clientes de comércio via dispositivos móveis (m-commerce) em empresas de aplicativos de entrega de alimentos (e.g., iFood e Rappi). O esquema é quantitativo, com levantamento e Modelagem de Equações Estruturais. No artigo “Análise do impacto da influência social na aceitação de aplicativos bancários móveis por consumidores no Brasil”, Isac, Garcia e Silva agregam a construto influência social ao Modelo de Aceitação de Tecnologia (TAM). Testam o modelo, ao tempo da pandemia de COVID-19 no Brasil, com clientes de bancos usando dispositivos móveis. O esquema é quantitativo, com levantamento e Modelagem de Equações Estruturais. No artigo “Os efeitos do risco percebido na intenção de uso de veículos autônomos”, Vieite, Las Casas, João e Oliveira investigam, ademais, a influência negativa da informação nesse risco, bem como da novidade na intenção desse uso. O risco psicológico é tomado como a ansiedade. Os veículos autônomos que representam uma inovação radical alimentada pela tecnologia digital. O esquema é quase-experimental. Fechando o Número Especial, no artigo “Realidade aumentada e varejo inteligente: um estudo sobre a percepção do usuário”, Reges e Aguiar-Costa tratam de impactos dessa realidade na experiência de compra em dispositivos móveis. Partem de uma adaptação TAM para realidade aumentada. O esquema é quantitativo, com levantamento, uso do aplicativo CoralVisualizer de realidade aumentada, e Modelagem de Equações Estruturais. O acervo desta Edição Especial aporta conhecimentos capazes de balizar tanto novas pesquisas quanto aplicações, no mundo real das organizações, conducentes a avanços expressivos na experiência do cliente, na produtividade e no desempenho empresarial. As organizações de sucesso precisarão se apropriar desse acervo e com ele navegar - isto deve valer muito a pena. Olhando para o futuro, a TD precisa evoluir e evoluirá, não só nas tecnologias emergentes, mas também nas estratégias e táticas das organizações em face de seus clientes e mercados. É o que desejamos aos nossos leitores! Por fim, deixamos nossos agradecimentos pelo apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a realização desse número especial. Agradecemos também o apoio institucional recebido da diretora do Programa de Pós-Graduação em Administração da UNINOVE, professora Priscila Rezende da Costa, e da equipe editorial da ReMark, especialmente a Mayara Fioravante Alves e Cristiane dos Santos Monteiro. Agradecemos ainda o professor João Carlos Ferrari, pró-reitor de pesquisa da Universidade Nove de Julho. Boa leitura!
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