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Representações de adolescência em famílias de baixa renda e pouca visibilidade social
O referido artigo trata dos inúmeros acontecimentos e experiências marcam a trajetória das famílias. A adolescência marca uma dessas fases. As crianças vivenciam diversas mudanças em áreas como percepção corporal, questionamento dos valores transmitidos pelos pais. Tais transformações acarretam mudanças significativas na relação com os pais e com o grupo social mais amplo em que a família está inserida. As forças homeostáticas e transformadoras se chocam para proporcionar à família meios de recuperar o equilíbrio nesta fase do ciclo vital. Essas forças encontram insumos na elaboração da representação social do que é a adolescência para cumprir o seu papel dentro do sistema. As representações sociais são formas de interpretar a realidade por meio de modalidades de conhecimento que surgem no senso comum e são elaboradas socialmente. Nas famílias cujo acesso à informação, à educação e à cultura é facilitado pela situação económica e pelo nível de escolaridade dos pais, as representações sociais sobre a adolescência têm maior probabilidade de serem reformuladas. Isto acontece devido ao amplo universo simbólico ao qual os membros do sistema têm acesso. As forças transformadoras, por sua vez, atuam para fornecer aos membros do sistema os meios para se adaptarem e recuperarem a estabilidade.