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Introdução: A HTA secundária, responsável por 10% dos casos de HTA, inclui causas como o hiperaldosteronismo primário. Pretende-se alertar para a importância do despiste de causas secundárias de hipertensão quando se observam sinais sugestivos, como a ausência de controlo tensional com três fármacos, entre os quais um diurético. Descrição do caso: Doente de 75 anos, do sexo feminino, com hipertensão arterial, dislipidemia, doença renal crónica e hipocalémia. Recorreu a uma consulta na sua Unidade de Saúde Familiar, na qual apresentou tensões elevadas. Os exames pedidos mostraram aumento dos níveis plasmáticos de aldosterona e renina, hipocalemia e um adenoma da glândula suprarrenal. Pela suspeita de hiperaldosteronismo primário, a doente foi referenciada para consulta de endocrinologia, na qual foi confirmado o diagnóstico. Realizou exérese do adenoma, encontrando-se atualmente normotensa. Comentário: Este caso demonstra como, perante um doente medicado e com mau controlo tensional, deve ser considerada a hipótese de hipertensão secundária, pois a correção da causa pode levar à normalização tensional e diminuição do risco cardiovascular.