J. Cruz, Lucas Cavalcanti Cruz, J. Souza, Yussef Harun Tannuss
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O segundo deles, referido pela NBR 6118 de 2023 como Coeficiente Gama Z de avaliação da importância dos esforços de segunda ordem globais e a sua relação com o parâmetro alfa, numérica e conceitual, são os objetivos deste trabalho. Por esta razão, um levantamento detalhado da origem, da evolução e das tendências desse coeficiente é efetuado, destacando concordâncias e faltas de consenso, entre diversos autores e diferentes edições da NBR 6118, acerca de limites e hipóteses simplificadoras consideradas para o cálculo. Também é realizada, neste trabalho, uma reformulação das equações convencionais que relacionam e , considerando não a redução global de 70% da rigidez, mas sim as reduções mais específicas preconizadas na norma atual. 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O coeficiente de majoração dos esforços globais finais, 𝜸𝒛: origem, evolução e tendências
Hoje, mais que nunca, a engenharia tem respondido as necessidades do homem moderno e possibilitado a construção de edifícios cada vez mais altos com estruturas tão econômicas quanto possível. Estes edifícios são projetados, via de regra, com muita altura nominal e/ou com grande esbeltez geométrica, tornando-os sensíveis aos efeitos das ações horizontais e sua produção de efeitos de segunda ordem de magnitude relevante para a estabilidade e capacidade resistiva da estrutura. Este fato confere, por si só, continuada importância ao estudo da instabilidade global, que já conta com dois parâmetros oficiais: o parâmetro de instabilidade e o coeficiente , desenvolvido no Brasil. O segundo deles, referido pela NBR 6118 de 2023 como Coeficiente Gama Z de avaliação da importância dos esforços de segunda ordem globais e a sua relação com o parâmetro alfa, numérica e conceitual, são os objetivos deste trabalho. Por esta razão, um levantamento detalhado da origem, da evolução e das tendências desse coeficiente é efetuado, destacando concordâncias e faltas de consenso, entre diversos autores e diferentes edições da NBR 6118, acerca de limites e hipóteses simplificadoras consideradas para o cálculo. Também é realizada, neste trabalho, uma reformulação das equações convencionais que relacionam e , considerando não a redução global de 70% da rigidez, mas sim as reduções mais específicas preconizadas na norma atual. Isto é feito de modo que se possa compreender, de forma mais clara, as potencialidades e as suas limitações, criando condições de torná-lo mais confiável e mais simples de ser calculado.