Phelipe de Lima Cerdeira, Camilla Xavier Duarte, Luana Aranin Cordeiro Carrara, Yasmin Tinoco Pereira
{"title":"大流行中,加布里埃拉的《特图利亚》:活生生的女性文学的网络文化故事","authors":"Phelipe de Lima Cerdeira, Camilla Xavier Duarte, Luana Aranin Cordeiro Carrara, Yasmin Tinoco Pereira","doi":"10.12957/redoc.2023.77216","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo toma os relatos de experiências (SUÁREZ, 2021) enquanto pressuposto epistemológico para a produção e disseminação de saberes acadêmicos, promovidos por ‘praticantespensantes’ (OLIVEIRA, 2012). Nesta leitura, nosso objetivo geral é o de valorizar como a “Tertulia de Gabriela” – atividade extensionista criada no auge da pandemia de Covid-19, em 2021 – abriu caminhos outros (MIGNOLO, 2003) para se valorizar a literatura não apenas enquanto direito inalienável (CANDIDO, 2004) e espaço para literaturar (CERDEIRA, 2023), mas como lugar para a criação de artefatos culturais (CERTEAU, 2014), estimulando que os sujeitos possam (se) ler (DUBOIS, 1991; COLOMER, 2001) e (des)ler (BARTHES, 2006). É enaltecido de que forma tais experiências refletem o potencial da cibercultura (LÉVY, 1998; RIBEIRO, 2015) não como lugar de tecnologias estéreis, mas de produção de sentidos e de significados, no qual as “Tertulias Dialógicas Literárias” (PALOMARES RUÍZ; DOMÍNGUEZ RODRÍGUEZ, 2019) constroem novos cotidianos de afetos. Dessa forma, o literário é tomado como exercício de fissura de campos de poder (BOURDIEU, 1990, 2002) e, ao mesmo tempo, como exemplo de como é possível protagonizar a desterritorialização e dessujeitação dos seus participantes (MADDALENA; NOLASCO-SILVA, 2022).","PeriodicalId":312034,"journal":{"name":"Revista Docência e Cibercultura","volume":"55 11","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"NO MEIO DA PANDEMIA, A TERTULIA DE GABRIELA: RELATOS NA CIBERCULTURA PARA VIVER A LITERATURA DE MULHERES\",\"authors\":\"Phelipe de Lima Cerdeira, Camilla Xavier Duarte, Luana Aranin Cordeiro Carrara, Yasmin Tinoco Pereira\",\"doi\":\"10.12957/redoc.2023.77216\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo toma os relatos de experiências (SUÁREZ, 2021) enquanto pressuposto epistemológico para a produção e disseminação de saberes acadêmicos, promovidos por ‘praticantespensantes’ (OLIVEIRA, 2012). Nesta leitura, nosso objetivo geral é o de valorizar como a “Tertulia de Gabriela” – atividade extensionista criada no auge da pandemia de Covid-19, em 2021 – abriu caminhos outros (MIGNOLO, 2003) para se valorizar a literatura não apenas enquanto direito inalienável (CANDIDO, 2004) e espaço para literaturar (CERDEIRA, 2023), mas como lugar para a criação de artefatos culturais (CERTEAU, 2014), estimulando que os sujeitos possam (se) ler (DUBOIS, 1991; COLOMER, 2001) e (des)ler (BARTHES, 2006). É enaltecido de que forma tais experiências refletem o potencial da cibercultura (LÉVY, 1998; RIBEIRO, 2015) não como lugar de tecnologias estéreis, mas de produção de sentidos e de significados, no qual as “Tertulias Dialógicas Literárias” (PALOMARES RUÍZ; DOMÍNGUEZ RODRÍGUEZ, 2019) constroem novos cotidianos de afetos. Dessa forma, o literário é tomado como exercício de fissura de campos de poder (BOURDIEU, 1990, 2002) e, ao mesmo tempo, como exemplo de como é possível protagonizar a desterritorialização e dessujeitação dos seus participantes (MADDALENA; NOLASCO-SILVA, 2022).\",\"PeriodicalId\":312034,\"journal\":{\"name\":\"Revista Docência e Cibercultura\",\"volume\":\"55 11\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-12-13\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Docência e Cibercultura\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.12957/redoc.2023.77216\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Docência e Cibercultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/redoc.2023.77216","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
NO MEIO DA PANDEMIA, A TERTULIA DE GABRIELA: RELATOS NA CIBERCULTURA PARA VIVER A LITERATURA DE MULHERES
O presente artigo toma os relatos de experiências (SUÁREZ, 2021) enquanto pressuposto epistemológico para a produção e disseminação de saberes acadêmicos, promovidos por ‘praticantespensantes’ (OLIVEIRA, 2012). Nesta leitura, nosso objetivo geral é o de valorizar como a “Tertulia de Gabriela” – atividade extensionista criada no auge da pandemia de Covid-19, em 2021 – abriu caminhos outros (MIGNOLO, 2003) para se valorizar a literatura não apenas enquanto direito inalienável (CANDIDO, 2004) e espaço para literaturar (CERDEIRA, 2023), mas como lugar para a criação de artefatos culturais (CERTEAU, 2014), estimulando que os sujeitos possam (se) ler (DUBOIS, 1991; COLOMER, 2001) e (des)ler (BARTHES, 2006). É enaltecido de que forma tais experiências refletem o potencial da cibercultura (LÉVY, 1998; RIBEIRO, 2015) não como lugar de tecnologias estéreis, mas de produção de sentidos e de significados, no qual as “Tertulias Dialógicas Literárias” (PALOMARES RUÍZ; DOMÍNGUEZ RODRÍGUEZ, 2019) constroem novos cotidianos de afetos. Dessa forma, o literário é tomado como exercício de fissura de campos de poder (BOURDIEU, 1990, 2002) e, ao mesmo tempo, como exemplo de como é possível protagonizar a desterritorialização e dessujeitação dos seus participantes (MADDALENA; NOLASCO-SILVA, 2022).