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Na quarta seção, é apresentado o modelo que fundamenta a concepção de que a eficiência econômica indissociável é das decisões políticas tomadas na sociedade sobre as suas riquezas materiais, inclusive as relativas aos sistemas naturais. Na quinta seção, são discutidas algumas implicações da indissociabilidade entre economia e política sobre a democracia. Na sexta seção, são feitas as considerações finais. A discussão realizada na segunda e na terceira seção indica que apenas com a perspectiva de uma superação das relações sociais capitalistas a categoria hegemônica de eficiência econômica poderá ser substituída efetivamente por outra mais adequada à análise das condições materiais de reprodução das sociedades contemporâneas, inclusive no que diz respeito às suas relações com a dinâmica dos sistemas naturais. Adotando essa perspectiva, a análise realizada na quarta seção por meio do modelo formal mostra que, devido ao caráter qualitativo das riquezas, a eficiência econômica não pode ser definida independentemente das decisões políticas que as sociedades tomam em relação à exploração, à produção e à distribuição das suas riquezas. 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As relações entre política, economia e sustentabilidade: um modelo de análise baseado no materialismo histórico
O ensaio tem o objetivo de apresentar um modelo que evidencia formalmente a indissociabilidade existente entre economia, política e sustentabilidade nas sociedades, baseando-se no materialismo histórico. Metodologicamente, a formulação do modelo foi realizada a partir de uma análise das concepções atualmente dominantes das relações entre economia e política, as quais se expressam claramente na categoria de eficiência econômica. Na primeira seção do ensaio, é feita uma introdução. Na segunda, é realizada uma análise do contexto histórico do surgimento da categoria hegemônica de eficiência econômica. Na terceira seção, são expostos sinteticamente os fundamentos científicos que lhe dão suporte e as principais críticas a ela endereçada, com destaque àquelas relacionadas aos problemas ambientais. Na quarta seção, é apresentado o modelo que fundamenta a concepção de que a eficiência econômica indissociável é das decisões políticas tomadas na sociedade sobre as suas riquezas materiais, inclusive as relativas aos sistemas naturais. Na quinta seção, são discutidas algumas implicações da indissociabilidade entre economia e política sobre a democracia. Na sexta seção, são feitas as considerações finais. A discussão realizada na segunda e na terceira seção indica que apenas com a perspectiva de uma superação das relações sociais capitalistas a categoria hegemônica de eficiência econômica poderá ser substituída efetivamente por outra mais adequada à análise das condições materiais de reprodução das sociedades contemporâneas, inclusive no que diz respeito às suas relações com a dinâmica dos sistemas naturais. Adotando essa perspectiva, a análise realizada na quarta seção por meio do modelo formal mostra que, devido ao caráter qualitativo das riquezas, a eficiência econômica não pode ser definida independentemente das decisões políticas que as sociedades tomam em relação à exploração, à produção e à distribuição das suas riquezas. Na quinta seção, é mostrado que essa indissociabilidade entre economia e política implica na necessidade de uma radical democratização da sociedade.