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O instrumento é composto por 55 questões divididas entre quatro categorias, em que aqui será problematizada e debatida a categoria “Orientação”, área acadêmica, por meio de uma análise qualitativa dessa categoria, já pré-estabelecida pelas autoras do instrumento. Os resultados sinalizaram para a fragilidade na inter-relação entre escola e família, denotando a necessidade da criação de estratégias efetivas para que ambas instituições, escola e família, estreitem suas relações interpessoais de modo que o diálogo entre ambas seja eficaz e produtivo para o desenvolvimento do aluno/filho com altas habilidades/superdotação. Por outro lado, os dados analisados revelam maior autonomia das famílias na percepção da importância de ofertar, em suas residências, um acompanhamento dos conteúdos escolares dos filhos com altas habilidades/superdotação. 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A inter-relação entre família e escola: em foco o sujeito com altas habilidades/superdotação
A relação entre escola e família tem tido um maior destaque nos últimos anos entre as pesquisas na área da educação abrangendo, também, os estudos que envolvem as famílias com filhos público-alvo da educação especial. Nesse viés, este manuscrito pretende compreender como foi estabelecida a inter-relação entre família e escola evidenciando aspectos positivos nessa relação e as fragilidades encontradas frente as demandas apresentadas pelos filhos/alunos com AH/SD. A pesquisa é de cunho qualitativo, do tipo estudo de caso e contou com a participação de 12 famílias. O instrumento de coleta de dados foi o Checklist da Rotina Compartilhada e Envolvimento entre Família-escola Versão Pais (Dessen; Polonia, 2011). O instrumento é composto por 55 questões divididas entre quatro categorias, em que aqui será problematizada e debatida a categoria “Orientação”, área acadêmica, por meio de uma análise qualitativa dessa categoria, já pré-estabelecida pelas autoras do instrumento. Os resultados sinalizaram para a fragilidade na inter-relação entre escola e família, denotando a necessidade da criação de estratégias efetivas para que ambas instituições, escola e família, estreitem suas relações interpessoais de modo que o diálogo entre ambas seja eficaz e produtivo para o desenvolvimento do aluno/filho com altas habilidades/superdotação. Por outro lado, os dados analisados revelam maior autonomia das famílias na percepção da importância de ofertar, em suas residências, um acompanhamento dos conteúdos escolares dos filhos com altas habilidades/superdotação. Esse acompanhamento se mostrou necessário, tanto para estimular as habilidades desses alunos, quanto para suprir alguns déficits em áreas que estes não dominavam, pois não eram suas áreas de interesse.