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O artigo propõe-se a discutir o trabalho doméstico e o envelhecimento no trabalho docente, temas pouco abordados no campo trabalho e educação. O objetivo principal, que articula esses dois temas, é descrever, analisar e explicar os condicionamentos sofridos pela sobrecarga e intensificação do trabalho, assim como os arranjos que são produzidos pelas mulheres professoras para lidar com os mesmos em suas vidas. O artigo apoia-se teoricamente em teorias críticas sobre as principais categorias que sustentam a abordagem, quais sejam, gênero, cuidado, trabalho reprodutivo, trabalho doméstico e classe social. A discussão toma como base os resultados obtidos de dois estudos, que contaram, no total, com 219 professoras da educação básica de 18 municípios da região do Vale do Rio Pardo ou circunvizinhos a mesma, no estado do Rio Grande do Sul. Como instrumentos de produção dos dados, as pesquisas utilizaram questionário, entrevista semiestruturada e grupo de discussão. Ao apresentar os arranjos que as professoras mulheres produzem para enfrentar a intensidade e a sobrecarga no âmbito profissional e doméstico, os resultados do estudo demonstram como o cuidado e o gênero constituem fundamentos essenciais da prática social docente. O texto conclui, assim, pela necessidade de que tais fundamentos sejam melhor considerados nos estudos sobre o trabalho docente.