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Um regime de terror para os indígenas kaiowá no Brasil contemporâneo (ou subjetividade analítica e compreensão da violência)
O foco do presente artigo é um regime que analiso como de terror, estabelecido para gerenciamento de relações no Brasil contemporâneo, envolvendo fundamentalmente comunidades indígenas kaiowá, no estado de Mato Grosso do Sul. Tem como base dois eixos, interrelacionados: por um lado, a consideração das condições de possibilidade deste regime, assim como o processo de desenvolvimento de seu modus operandi; por outro, o percurso metodológico que passa por estabelecer como questão antropológica a subjetividade do(a) analista na compreensão dos atos de violência que dão substrato a tal regime. Para isto, contemplo material tanto de manifestações indígenas quanto de outros agentes, incluindo minha própria percepção dos fatos, como antropóloga partícipe ativa no campo dos acontecimentos.