{"title":"数字媒体和学术科学内容的获取:本科生的使用和证据(重新)思考教师培训","authors":"Alessandra Rodrigues, Mariona Grané","doi":"10.5007/2175-795x.2023.e95903","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo desta pesquisa é analisar como estudantes de licenciatura no Brasil utilizam as redes sociais e plataformas digitais para acessar conteúdos e conhecimentos científicos de sua área de formação. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa, por meio do método survey, do qual participaram 108 estudantes de universidades públicas e privadas brasileiras. Os resultados mostram que os(as) participantes tendem a confiar mais em conteúdos que recebem por meio de ferramentas de comunicação (como WhatsApp e Telegram) do que em mídias tradicionais (como jornais e televisão). Tendem a usar o Google e o YouTube mais do que repositórios científicos, bibliotecas ou sites universitários para buscar conteúdo acadêmico-científico na Internet. Para esse tipo de conteúdo, também mostram preferência por sites mantidos por fundações e grandes grupos empresariais. Pelos canais do YouTube mencionados, os(as) licenciandos(as) não indicam priorizar a verificação de informações sobre formação e/ou atuação profissional das fontes geradoras do conteúdo consultado. Apesar disso, se consideram capazes de detectar Fake News nas redes e reconhecem que a desinformação pode interferir na relação da sociedade com a ciência. Considerando a importância da educação científica e da alfabetização midiática e informacional dos(as) futuros(as) educadores(as), este artigo destaca a necessidade de aprofundar o olhar para compreender as estratégias e escolhas desses sujeitos nas redes, bem como a importância desse olhar para (re)pensar a formação inicial docente crítica no contexto da cultura digital.","PeriodicalId":33543,"journal":{"name":"Perspectiva","volume":"33 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Mídias digitais e acesso a conteúdo acadêmico-científico: usos por licenciandos e indícios para (re)pensar a formação docente\",\"authors\":\"Alessandra Rodrigues, Mariona Grané\",\"doi\":\"10.5007/2175-795x.2023.e95903\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo desta pesquisa é analisar como estudantes de licenciatura no Brasil utilizam as redes sociais e plataformas digitais para acessar conteúdos e conhecimentos científicos de sua área de formação. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa, por meio do método survey, do qual participaram 108 estudantes de universidades públicas e privadas brasileiras. Os resultados mostram que os(as) participantes tendem a confiar mais em conteúdos que recebem por meio de ferramentas de comunicação (como WhatsApp e Telegram) do que em mídias tradicionais (como jornais e televisão). Tendem a usar o Google e o YouTube mais do que repositórios científicos, bibliotecas ou sites universitários para buscar conteúdo acadêmico-científico na Internet. Para esse tipo de conteúdo, também mostram preferência por sites mantidos por fundações e grandes grupos empresariais. Pelos canais do YouTube mencionados, os(as) licenciandos(as) não indicam priorizar a verificação de informações sobre formação e/ou atuação profissional das fontes geradoras do conteúdo consultado. Apesar disso, se consideram capazes de detectar Fake News nas redes e reconhecem que a desinformação pode interferir na relação da sociedade com a ciência. Considerando a importância da educação científica e da alfabetização midiática e informacional dos(as) futuros(as) educadores(as), este artigo destaca a necessidade de aprofundar o olhar para compreender as estratégias e escolhas desses sujeitos nas redes, bem como a importância desse olhar para (re)pensar a formação inicial docente crítica no contexto da cultura digital.\",\"PeriodicalId\":33543,\"journal\":{\"name\":\"Perspectiva\",\"volume\":\"33 6\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-10-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Perspectiva\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e95903\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Perspectiva","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2023.e95903","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Mídias digitais e acesso a conteúdo acadêmico-científico: usos por licenciandos e indícios para (re)pensar a formação docente
O objetivo desta pesquisa é analisar como estudantes de licenciatura no Brasil utilizam as redes sociais e plataformas digitais para acessar conteúdos e conhecimentos científicos de sua área de formação. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa, por meio do método survey, do qual participaram 108 estudantes de universidades públicas e privadas brasileiras. Os resultados mostram que os(as) participantes tendem a confiar mais em conteúdos que recebem por meio de ferramentas de comunicação (como WhatsApp e Telegram) do que em mídias tradicionais (como jornais e televisão). Tendem a usar o Google e o YouTube mais do que repositórios científicos, bibliotecas ou sites universitários para buscar conteúdo acadêmico-científico na Internet. Para esse tipo de conteúdo, também mostram preferência por sites mantidos por fundações e grandes grupos empresariais. Pelos canais do YouTube mencionados, os(as) licenciandos(as) não indicam priorizar a verificação de informações sobre formação e/ou atuação profissional das fontes geradoras do conteúdo consultado. Apesar disso, se consideram capazes de detectar Fake News nas redes e reconhecem que a desinformação pode interferir na relação da sociedade com a ciência. Considerando a importância da educação científica e da alfabetização midiática e informacional dos(as) futuros(as) educadores(as), este artigo destaca a necessidade de aprofundar o olhar para compreender as estratégias e escolhas desses sujeitos nas redes, bem como a importância desse olhar para (re)pensar a formação inicial docente crítica no contexto da cultura digital.