Angélica Regina Schmengler, Tatiane Negrini, Sílvia Maria de Oliveira Pavão
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Contemplando a pesquisa qualitativa, descritiva, do tipo bibliográfica (GIL, 2018; STAKE, 2011), foi realizada uma busca na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e consultados os documentos sobre as matrículas nessa etapa de escolarização. Os achados confirmaram que ainda é reduzido o número de publicações que se propõem a investigar a temática no espaço universitário, assim como os números representativos das matrículas registradas no Censo, que estão aquém do esperado para essa população. Conclui-se que é possível um trabalho qualitativo frente ao estudante universitário com indicadores, que pode contemplar desde pessoas no início da idade adulta até o sujeito idoso. Todavia, é preciso continuar descortinando o assunto, considerado pouco explorado. 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A (in) visibilidade das Altas Habilidades/Superdotação na Educação Superior
As discussões sobre a importância da identificação e do atendimento educacional de pessoas com Altas Habilidades/Superdotação perpassam todos os níveis de ensino, sendo ratificado por políticas públicas que garantem esse direito. Contudo, quando a referência é o adulto, a invisibilidade é revelada pelos dados do Censo da Educação Superior (INEP, 2022) e pelo inexpressivo acervo de produções sobre a inclusão desse público nas universidades. Aproximando-se dessa reflexão, esta escrita teve o objetivo de discutir as Altas Habilidades/Superdotação na Educação Superior a partir de dados do Censo e do que trazem as produções de teses e dissertações na área, nos últimos onze anos (2011-2022). Contemplando a pesquisa qualitativa, descritiva, do tipo bibliográfica (GIL, 2018; STAKE, 2011), foi realizada uma busca na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e consultados os documentos sobre as matrículas nessa etapa de escolarização. Os achados confirmaram que ainda é reduzido o número de publicações que se propõem a investigar a temática no espaço universitário, assim como os números representativos das matrículas registradas no Censo, que estão aquém do esperado para essa população. Conclui-se que é possível um trabalho qualitativo frente ao estudante universitário com indicadores, que pode contemplar desde pessoas no início da idade adulta até o sujeito idoso. Todavia, é preciso continuar descortinando o assunto, considerado pouco explorado. Esses apontamentos legitimam a urgência por pesquisas sobre o público adulto, a fim de serem pensadas em estratégias de inclusão educacional nessa etapa da vida.