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PREMISSAS DECOLONIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE PROTEÇÃO ESCOLAR
O sistema escolar brasileiro arquitetou-se física e simbolicamente em padrões coloniais da opressão de pessoas que se localizam nos marcadores sociais de classe, raça, gênero, sexualidades e outras diferenças. Este estudo é oriundo de dois eventos marcantes em minha condição política docente: um, sobre a minha experiência de trabalho vivida em dez anos de atuação nas áreas de educação, assistência social e saúde mental na adolescência; e a outra, ao lecionar a disciplina “Escola e sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes (SGDCA)”, junto ao programa de pós-graduação em educação, de uma Universidade Estadual. Para realizar um olhar científico, político e institucional, pesquisei engajado nas letras decoloniais para abordar por meio do: levantamento bibliográfico, a experiência vivida e a escrevivência do tempo de trabalho, os elementos necessários para cunhar três movimentos de sentipensar falsbordiano: 1) Acreditar; 2) Embriagar e 3) Afrontar e resistir; que apontam recomendações para a construção de um sistema de proteção escolar.