Gabriela Alves Jupen, Elisangela Gueiber Montes, Larissa Bail, Guilherme Ângelo Faria Rickli, Carmen Antonia Sanches Ito
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Análise das infecções relacionadas à assistência à saúde e o consumo de antimicrobianos em uma Unidade de Terapia Intensiva neonatal
O aumento na sobrevida de neonatos nas últimas décadas tem íntima relação com o avanço dos processos terapêuticos, uso de dispositivos invasivos e permanência por longos períodos em Unidades de Terapia Intensiva neonatais. Contudo, esses fatores são risco para o desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), responsáveis por elevadas taxas de morbimortalidade em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, realizado por meio de coleta de dados de prontuários eletrônicos, cujo objetivo é caracterizar as IRAS em neonatos em cuidados intensivos em um hospital universitário, entre 2018 e 2022. O principal motivo de internação foi a prematuridade e a principal IRAS encontrada foi a infecção primária da corrente sanguínea associada à cateter (59%), com prevalência de bactérias Gram-positivas (68%), principalmente os Staphylococcus coagulase negativo resistentes à oxacilina (90%). Os antimicrobianos mais utilizados foram ampicilina e gentamicina, seguidos de oxacilina e amicacina. Evidenciou-se, portanto, o alto percentual de infecções da corrente sanguínea associada à cateter e a necessidade de técnicas assépticas de inserção dos cateteres e coleta de hemoculturas.