Armando Henrique Norman, Beatriz Yumi Uehara, Thaís de Almeida Morgado
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Introdução: Este artigo explora o tema da empatia na relação médico-paciente. Objetivo: Contribuir para a habilidade de comunicação clínica por meio da estratégia de empatia proposta pela comunicação não violenta (CNV). Métodos: Estudo do principal livro de Marshall Rosenberg, Nonviolent Communication: A language of life. Subsequentemente, foi feita a análise de vários vídeos no YouTube, tanto de entrevistas como de oficinas com o próprio Rosenberg. O total de 15 horas e 8 minutos de material audiovisual foi analisado. Resultados: O conteúdo selecionado está organizado em três seções: (1) Princípios da CNV; (2) Empatia; e (3) Aplicação da empatia na prática clínica. A CNV contribui para o tema da empatia na comunicação clínica ao propor um modelo de conexão empática por meio do reconhecimento de sentimentos e necessidades de cada pessoa. Esse modelo está organizado em quatro etapas: (a) observação sem julgamento; (b) conexão com os próprios sentimentos; (c) necessidades não satisfeitas; e (d) solicitações e demandas da pessoa. Trata-se de uma síntese, não somente de comunicação, mas de uma intencionalidade e do uso consciente de uma linguagem a serviço da vida, naquilo que está vivo nas pessoas, a cada momento. Conclusões: A empatia continua sendo um tema relevante na comunicação clínica. Por se tratar de um assunto complexo, este estudo buscou ferramentas para facilitar sua aplicação prática. A CNV pode contribuir para o fortalecimento da pesquisa e o exercício da empatia na comunicação clínica ao preencher possíveis lacunas sobre o tema.