Solange Da Silva Corsi, Lara Fernanda Portilho dos Santos, Maria Eduarda Arriel de Melo
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O Conto da Aia, de Margaret Atwood, e sua representatividade nos dias atuais: as inter-relações históricas, sociais e culturais de um romance distópico
O presente estudo visa analisar, sob uma perspectiva histórica, social e cultural, o romance literário O Conto da Aia, da escritora canadense Margaret Atwood, publicado em 1985, mas que ecoa grande representatividade nos dias atuais. Assim, o objetivo do artigo é investigar a forma como essa respeitável autora expressa em sua obra a perda da identidade e representatividade feminina, em um regime totalitário fundamentalista cristão, que derrubou o governo dos Estados Unidos, na década de 1980, modificando completamente toda a estrutura política, econômica e social desse país. A pesquisa pretende averiguar, então, a relevância dessa produção literária de Atwood, como forma de denúncia e combate à discriminação de gênero, que faz calar a voz e a atitude das mulheres. Trata-se, portanto, de uma pesquisa bibliográfica, em que os relatos feitos pela escritora, em sua obra, bem como na série televisiva, de mesmo nome, são analisados sob a luz da teoria dos escritos de Candido (1972), Llosa (2009), Foucault (1988, 2003, 2013), Beauvoir (1970), entre outros estudiosos. Os resultados obtidos da análise, apontam para a eficácia da literatura distópica, ao apresentar cenários imaginários que estabelecem inter-relações com a realidade atual, trazendo uma visão mais reflexiva sobre o papel da mulher na sociedade contemporânea.
Palavras-chave: Literatura. História. Anulação da mulher. O Conto da Aia. Margaret Atwood.