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Na narrativa modernista da nação brasileira das primeiras décadas do século XX, a representação de Amazônia surge relacionada a uma projeção de espaço distante e marginal. Como lugar da natureza, do folclore, das lendas e das tradições em total descompasso com Brasil moderno. Neste artigo, procuro analisar essa imagem estigmatizada e consolidada por uma vertente do modernismo brasileiro, em perspectiva a interpretação do Brasil a partir do olhar amazônico defendida pelo engenheiro e historiador paraense Henrique Américo Santa Rosa (1860-1933).