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Hannah Arendt – um contraponto à tradição: singularidade e responsabilidade como contestação e resistência
Num contexto que torna tão premente e atual a exigência de contraposição ético-política à ascensão de movimentos neofascistas, a defesa da dignidade da política e da refundação do espaço público, sentido maior da obra de Hannah Arendt, conferem às noções arendtianas de singularidade e de responsabilidade os contornos da contestação e da resistência. É desde tal perspectiva interpretativo-compreensiva que neste ensaio se partilha o caminho de investigação que levou a corroboração da tese de que o entrelace de singularidade e de responsabilidade é um modo genuíno de articular uma compreensão das imbricações entre ação, pensamento e juízo em Arendt, cujos rebatimentos ético-políticos permitem entrever, em sua obra, os traços delineadores de uma ética da responsabilidade política pelo mundo.