{"title":"交际舞教学","authors":"Robson Teixeira Porto","doi":"10.15210/dg-revista.v1i1.2074","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A pesquisa se insere no campo do ensino de danças de salão e tem como objetivo discutir proposições didático-pedagógicas que não estejam centradas em binarismo de gênero, sob uma perspectiva de uma pedagogia queer. As concepções tradicionais de dança de salão, muitas vezes objetificam o corpo feminino e ditam padrões de movimentos com base em papéis de gênero, assim como determinam que a condução deve ser monopólio dos homens, cabendo às mulheres apenas o papel passivo de seguir o condutor. Entretanto, a problematização destas questões sob uma perspectiva contemporânea, corrobora para uma educação inclusiva de pessoas não heterossexuais e com identidades de gênero não binárias, que geralmente são excluídas da comunidade das danças de salão. Esta investigação tem uma abordagem qualitativa e se configura como uma pesquisa-ação[1]. O trabalho consiste em um recorte da pesquisa que desenvolvo no doutorado, com base na minha práxis, enquanto professor de dança em diferentes contextos educacionais. Este artigo possibilitou perceber os limites e as potencialidades das estratégias de ensino que desenvolvo nas aulas. Além disso, o diálogo com as teorias queer possibilitou questionar padrões heteronormativos da dança de salão tradicional, principalmente quanto aos estereótipos de gênero. Além de denunciar propostas heteronormativas e patriarcais de dança de salão, buscou-se com este trabalho compartilhar possíveis estratégias de ensino inclusivas quanto às questões de gênero e diversidade.","PeriodicalId":178694,"journal":{"name":"D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ENSINO DE DANÇAS DE SALÃO\",\"authors\":\"Robson Teixeira Porto\",\"doi\":\"10.15210/dg-revista.v1i1.2074\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A pesquisa se insere no campo do ensino de danças de salão e tem como objetivo discutir proposições didático-pedagógicas que não estejam centradas em binarismo de gênero, sob uma perspectiva de uma pedagogia queer. As concepções tradicionais de dança de salão, muitas vezes objetificam o corpo feminino e ditam padrões de movimentos com base em papéis de gênero, assim como determinam que a condução deve ser monopólio dos homens, cabendo às mulheres apenas o papel passivo de seguir o condutor. Entretanto, a problematização destas questões sob uma perspectiva contemporânea, corrobora para uma educação inclusiva de pessoas não heterossexuais e com identidades de gênero não binárias, que geralmente são excluídas da comunidade das danças de salão. Esta investigação tem uma abordagem qualitativa e se configura como uma pesquisa-ação[1]. O trabalho consiste em um recorte da pesquisa que desenvolvo no doutorado, com base na minha práxis, enquanto professor de dança em diferentes contextos educacionais. Este artigo possibilitou perceber os limites e as potencialidades das estratégias de ensino que desenvolvo nas aulas. Além disso, o diálogo com as teorias queer possibilitou questionar padrões heteronormativos da dança de salão tradicional, principalmente quanto aos estereótipos de gênero. Além de denunciar propostas heteronormativas e patriarcais de dança de salão, buscou-se com este trabalho compartilhar possíveis estratégias de ensino inclusivas quanto às questões de gênero e diversidade.\",\"PeriodicalId\":178694,\"journal\":{\"name\":\"D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero\",\"volume\":\"3 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-09-15\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15210/dg-revista.v1i1.2074\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15210/dg-revista.v1i1.2074","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A pesquisa se insere no campo do ensino de danças de salão e tem como objetivo discutir proposições didático-pedagógicas que não estejam centradas em binarismo de gênero, sob uma perspectiva de uma pedagogia queer. As concepções tradicionais de dança de salão, muitas vezes objetificam o corpo feminino e ditam padrões de movimentos com base em papéis de gênero, assim como determinam que a condução deve ser monopólio dos homens, cabendo às mulheres apenas o papel passivo de seguir o condutor. Entretanto, a problematização destas questões sob uma perspectiva contemporânea, corrobora para uma educação inclusiva de pessoas não heterossexuais e com identidades de gênero não binárias, que geralmente são excluídas da comunidade das danças de salão. Esta investigação tem uma abordagem qualitativa e se configura como uma pesquisa-ação[1]. O trabalho consiste em um recorte da pesquisa que desenvolvo no doutorado, com base na minha práxis, enquanto professor de dança em diferentes contextos educacionais. Este artigo possibilitou perceber os limites e as potencialidades das estratégias de ensino que desenvolvo nas aulas. Além disso, o diálogo com as teorias queer possibilitou questionar padrões heteronormativos da dança de salão tradicional, principalmente quanto aos estereótipos de gênero. Além de denunciar propostas heteronormativas e patriarcais de dança de salão, buscou-se com este trabalho compartilhar possíveis estratégias de ensino inclusivas quanto às questões de gênero e diversidade.