Felipe Tavares Rodrigues, Patrícia Regina Gomes Veríssimo de Faria Silva, Antônio Macedo D´Acri, C. J. Martins
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A larva migrans cutânea (LMC) é uma dermatozoonose caracterizada por uma erupção cutânea de lesões eritematosas, habitualmente com relevo, pápulo-vesiculosas, de distribuição linear ou serpiginosa e, na maioria das vezes, pruriginosa. É causada pela penetração e migração intraepidérmica de três possíveis espécies de larvas de nematóides. Os maiores índices de transmissão ocorrem nas regiões tropicais costeiras, onde as larvas podem migrar livremente em solos arenosos e onde, além disso, a temperatura quente e a humidade são ideais para a sua viabilidade. Relata-se o caso de um paciente do sexo masculino, de 51 anos, leucodérmico que desenvolveu uma dermatose pruriginosa, extensa, envolvendo dorso, flanco, fossa ilíaca e membro inferior, à direita. As lesões surgiram cerca de sete dias após a prática de desporto e lazer em terreno relvado. Após revisão da literatura científica, analisamos os aspectos epidemiológicos, parasitológicos, clínicos, laboratoriais e terapêuticos inerentes ao tema larva migrans cutânea é uma afecção dermatológica comum em países tropicais e subtropicais, sendo de suma importância o seu pronto reconhecimento e manejo terapêutico para uma cura rápida com baixo grau de morbidade.