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Esta escrita navega pelas experiências de um professor que atua na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Mergulha em problematizações da masculinidade hegemônica, que é construída e, na maioria das vezes, considerada como padrão. Navega também por resistências entretecidas nas relações de poder considerando o referencial foucaultiano e as relações de gênero. Optamos por inserir a pergunta de uma criança no título do artigo, pois ela revela como as regras de feminilidade e de masculinidade são estanques. O que fazer para que se atribua uma infinitude de sentidos possíveis ao masculino e ao feminino? O artigo entrelaça suas problematizações às de várias pesquisas que, numa escrita rizomática, informam da importância de se remar contra a maré dos fascismos cotidianos, das generalizações, das metanarrativas e navegar rumo a outras formas de ser em grupo mais libertárias, que acolham os homens na Educação Infantil.