{"title":"在日常学校生活中建立的评价实践","authors":"Mitsi Pinheiro de Lacerda","doi":"10.33947/1980-6469-v16n2-4390","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Tomando a avalia��o enquanto tema, o presente estudo delimita uma pr�tica n�o institucional enquanto problema de pesquisa � os �vistos� concedidos por professores (as) aos estudantes, ap�s a consecu��o de atividades escolares. O estudo foi desenvolvido em uma escola p�blica, e foram entrevistados professores, estudantes e seus familiares desde uma pauta que objetivou conhecer os diferentes consumos destinados a estes �vistos�. A pr�tica de confer�ncia das atividades escolares, conhecida como �visto� atribu�do aos cadernos, atravessa e se incorpora �s rela��es sociais que ocorrem em pr�ticas de ensino e aprendizagem, afetando ainda as rela��es entre fam�lia e escola. Dialogando com as proposi��es de Michel de Certeau, foi observado que se trata de pr�tica cotidiana amplamente utilizada, e cujas diferencia��es s�o postas ao consumo, uma vez que seu uso n�o refletido favorece o improviso, intensifica a centralidade do poder e inscreve o desejo pelo conhecimento em um status de baixa intensidade. Junte-se a isto, o fato de os �vistos� incrementarem a disciplinariza��o dos corpos, interferirem diretamente junto ao rendimento e certifica��o escolar, al�m de fortalecerem concep��es j� refutadas, provenientes de l�gicas comportamentais. O artigo aponta para a relev�ncia dos estudos em cotidiano escolar, aproximando-se de pr�ticas ainda pouco conhecidas.","PeriodicalId":244572,"journal":{"name":"Revista Educa��o - UNG-Ser","volume":"631 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"UMA PR�TICA DE AVALIA��O INSTITUINTE NO COTIDIANO ESCOLAR\",\"authors\":\"Mitsi Pinheiro de Lacerda\",\"doi\":\"10.33947/1980-6469-v16n2-4390\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Tomando a avalia��o enquanto tema, o presente estudo delimita uma pr�tica n�o institucional enquanto problema de pesquisa � os �vistos� concedidos por professores (as) aos estudantes, ap�s a consecu��o de atividades escolares. O estudo foi desenvolvido em uma escola p�blica, e foram entrevistados professores, estudantes e seus familiares desde uma pauta que objetivou conhecer os diferentes consumos destinados a estes �vistos�. A pr�tica de confer�ncia das atividades escolares, conhecida como �visto� atribu�do aos cadernos, atravessa e se incorpora �s rela��es sociais que ocorrem em pr�ticas de ensino e aprendizagem, afetando ainda as rela��es entre fam�lia e escola. Dialogando com as proposi��es de Michel de Certeau, foi observado que se trata de pr�tica cotidiana amplamente utilizada, e cujas diferencia��es s�o postas ao consumo, uma vez que seu uso n�o refletido favorece o improviso, intensifica a centralidade do poder e inscreve o desejo pelo conhecimento em um status de baixa intensidade. Junte-se a isto, o fato de os �vistos� incrementarem a disciplinariza��o dos corpos, interferirem diretamente junto ao rendimento e certifica��o escolar, al�m de fortalecerem concep��es j� refutadas, provenientes de l�gicas comportamentais. O artigo aponta para a relev�ncia dos estudos em cotidiano escolar, aproximando-se de pr�ticas ainda pouco conhecidas.\",\"PeriodicalId\":244572,\"journal\":{\"name\":\"Revista Educa��o - UNG-Ser\",\"volume\":\"631 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-10-16\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Educa��o - UNG-Ser\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.33947/1980-6469-v16n2-4390\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Educa��o - UNG-Ser","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33947/1980-6469-v16n2-4390","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
UMA PR�TICA DE AVALIA��O INSTITUINTE NO COTIDIANO ESCOLAR
Tomando a avalia��o enquanto tema, o presente estudo delimita uma pr�tica n�o institucional enquanto problema de pesquisa � os �vistos� concedidos por professores (as) aos estudantes, ap�s a consecu��o de atividades escolares. O estudo foi desenvolvido em uma escola p�blica, e foram entrevistados professores, estudantes e seus familiares desde uma pauta que objetivou conhecer os diferentes consumos destinados a estes �vistos�. A pr�tica de confer�ncia das atividades escolares, conhecida como �visto� atribu�do aos cadernos, atravessa e se incorpora �s rela��es sociais que ocorrem em pr�ticas de ensino e aprendizagem, afetando ainda as rela��es entre fam�lia e escola. Dialogando com as proposi��es de Michel de Certeau, foi observado que se trata de pr�tica cotidiana amplamente utilizada, e cujas diferencia��es s�o postas ao consumo, uma vez que seu uso n�o refletido favorece o improviso, intensifica a centralidade do poder e inscreve o desejo pelo conhecimento em um status de baixa intensidade. Junte-se a isto, o fato de os �vistos� incrementarem a disciplinariza��o dos corpos, interferirem diretamente junto ao rendimento e certifica��o escolar, al�m de fortalecerem concep��es j� refutadas, provenientes de l�gicas comportamentais. O artigo aponta para a relev�ncia dos estudos em cotidiano escolar, aproximando-se de pr�ticas ainda pouco conhecidas.