Gustavo Pires Ibeiro, Rafaela Soares Villar, Pamela Oliveira Rosa, Augusto Imanishi Bonavita, Aline Patrícia Neves, Roberto Heiden, Hudson De Carvalho
{"title":"POSITHIVES","authors":"Gustavo Pires Ibeiro, Rafaela Soares Villar, Pamela Oliveira Rosa, Augusto Imanishi Bonavita, Aline Patrícia Neves, Roberto Heiden, Hudson De Carvalho","doi":"10.15210/dg-revista.v1i1.2071","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Subsidiados por um processo de pesquisa cartográfico, narramos, neste manuscrito, os fluxos afetivo-relacionais e algumas descobertas didático-pedagógicas, artísticas, científicas, filosóficas e subjetivas que tem arquitetado o coletivo acadêmico antissorofóbico positHIVes. Este se consolida como um espaço de reflexões, produções e artivismos sobre a complexidade que engendra o HIV e a AIDS a partir de ações de ensino, pesquisa e extensão vinculadas ao curso de Psicologia da Universidade Federal de Pelotas. Essa consolidação tem sido ancorada em processos marcados por exercícios pós-disciplinares de ensino e aprendizagem, como, por exemplo, a criação de dramaturgias autoficcionais agenciadas pelo analisador-tema do grupo, cujas performances têm possibilitado leituras baseadas tanto na subjetividade dos participantes quanto em registros históricos e biopsicossociais que constituem o complexo HIV/AIDS. Tais práticas têm potencializado relações mais horizontais entre docentes e discentes, um fazer teórico que explicita a dialética entre saberes tipicamente acadêmicos (alta teoria) como outros ora classificados como baixa teoria, resultando em um movimento engajado e socialmente referenciado. Ainda, nossa trajetória tem sido marcada pela descoberta de referenciais relacionados à pedagogia radical, ao materialismo queer/cuir/kuir, na teoria queer/cuir/kuir, assim como inspirada no percurso de artistas, intelectuais e coletivos que militam sobre a questão do HIV/AIDS. Por fim, este manuscrito deve ser compreendido como uma abertura de processo, vislumbramos horizontes e alternativas, sem pretensão em esgotar nossas temáticas.","PeriodicalId":178694,"journal":{"name":"D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero","volume":"86 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"POSITHIVES\",\"authors\":\"Gustavo Pires Ibeiro, Rafaela Soares Villar, Pamela Oliveira Rosa, Augusto Imanishi Bonavita, Aline Patrícia Neves, Roberto Heiden, Hudson De Carvalho\",\"doi\":\"10.15210/dg-revista.v1i1.2071\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Subsidiados por um processo de pesquisa cartográfico, narramos, neste manuscrito, os fluxos afetivo-relacionais e algumas descobertas didático-pedagógicas, artísticas, científicas, filosóficas e subjetivas que tem arquitetado o coletivo acadêmico antissorofóbico positHIVes. Este se consolida como um espaço de reflexões, produções e artivismos sobre a complexidade que engendra o HIV e a AIDS a partir de ações de ensino, pesquisa e extensão vinculadas ao curso de Psicologia da Universidade Federal de Pelotas. Essa consolidação tem sido ancorada em processos marcados por exercícios pós-disciplinares de ensino e aprendizagem, como, por exemplo, a criação de dramaturgias autoficcionais agenciadas pelo analisador-tema do grupo, cujas performances têm possibilitado leituras baseadas tanto na subjetividade dos participantes quanto em registros históricos e biopsicossociais que constituem o complexo HIV/AIDS. Tais práticas têm potencializado relações mais horizontais entre docentes e discentes, um fazer teórico que explicita a dialética entre saberes tipicamente acadêmicos (alta teoria) como outros ora classificados como baixa teoria, resultando em um movimento engajado e socialmente referenciado. Ainda, nossa trajetória tem sido marcada pela descoberta de referenciais relacionados à pedagogia radical, ao materialismo queer/cuir/kuir, na teoria queer/cuir/kuir, assim como inspirada no percurso de artistas, intelectuais e coletivos que militam sobre a questão do HIV/AIDS. Por fim, este manuscrito deve ser compreendido como uma abertura de processo, vislumbramos horizontes e alternativas, sem pretensão em esgotar nossas temáticas.\",\"PeriodicalId\":178694,\"journal\":{\"name\":\"D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero\",\"volume\":\"86 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-09-15\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15210/dg-revista.v1i1.2071\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15210/dg-revista.v1i1.2071","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Subsidiados por um processo de pesquisa cartográfico, narramos, neste manuscrito, os fluxos afetivo-relacionais e algumas descobertas didático-pedagógicas, artísticas, científicas, filosóficas e subjetivas que tem arquitetado o coletivo acadêmico antissorofóbico positHIVes. Este se consolida como um espaço de reflexões, produções e artivismos sobre a complexidade que engendra o HIV e a AIDS a partir de ações de ensino, pesquisa e extensão vinculadas ao curso de Psicologia da Universidade Federal de Pelotas. Essa consolidação tem sido ancorada em processos marcados por exercícios pós-disciplinares de ensino e aprendizagem, como, por exemplo, a criação de dramaturgias autoficcionais agenciadas pelo analisador-tema do grupo, cujas performances têm possibilitado leituras baseadas tanto na subjetividade dos participantes quanto em registros históricos e biopsicossociais que constituem o complexo HIV/AIDS. Tais práticas têm potencializado relações mais horizontais entre docentes e discentes, um fazer teórico que explicita a dialética entre saberes tipicamente acadêmicos (alta teoria) como outros ora classificados como baixa teoria, resultando em um movimento engajado e socialmente referenciado. Ainda, nossa trajetória tem sido marcada pela descoberta de referenciais relacionados à pedagogia radical, ao materialismo queer/cuir/kuir, na teoria queer/cuir/kuir, assim como inspirada no percurso de artistas, intelectuais e coletivos que militam sobre a questão do HIV/AIDS. Por fim, este manuscrito deve ser compreendido como uma abertura de processo, vislumbramos horizontes e alternativas, sem pretensão em esgotar nossas temáticas.