Cristiane Adamo, Denis Canal Mendes, I. Gaeta, P. Vergueiro, Paula Serafim Daré, P. Campos, Silvana Parisi
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Pela relevância e ineditismo, seu trabalho impressionou colegas, artistas, críticos de arte e, também, a C.G. Jung, com quem passou a se corresponder com regularidade. Na entrevista, realizada por integrantes do Departamento de Arte e Psicologia da Associação Junguiana do Brasil – AJB e do Núcleo de de Arte e Psicologia Analítica do Instituto Junguiano de São Paulo – NAPA/IJUSP, Chang relembra da convivência, do aprendizado e da troca de experiências com Nise da Silveira. 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摘要
这是对Franklin Chang的采访,他是荣格分析师,曾在瑞士苏黎世的荣格研究所接受培训,是国际分析心理学协会(IAAP)的成员,也是道教、中国炼金术和荣格心理学研究小组的负责人。从1997年到2001年,张还担任Casa das Palmeiras的主任,这是巴西著名精神病学家Nise da Silveira工作的场景之一,他改变了治疗以及病人与在精神病院工作的医生和专业人员之间的关系。Nise为艺术辩护,认为艺术是一种治疗工具和创造力的解放。在他的努力下,无意识图像博物馆在里约热内卢成立了。由于其相关性和独特性,他的作品给同事、艺术家、艺术评论家以及C.G.荣格留下了深刻的印象,他开始定期与荣格通信。在采访中,巴西荣格协会(AJB)艺术与心理学系和荣格研究所(sao Paulo - NAPA/IJUSP)艺术与分析心理学中心的成员回忆了与Nise da Silveira的共存、学习和经验交流。张还强调了荣格运动在sao保罗的先驱,如Leon Bonaventure和Petho Sandor,他与他们一起参加了学习小组;与他的导师玛丽-路易丝·冯·弗朗茨(Marie-Louise von Franz)以及研究东方哲学和宗教的同事的接触,如海因里希·罗伯特·齐默(Heinrich Robert Zimmer),他将曼荼罗作为治疗元素,并引用了心理学和炼金术的工作,以追随沃尔夫冈·恩斯特·保利(Wolfgang Ernst Pauli)的梦。
Entrevista realizada com Franklin Chang, analista junguiano com formação no Instituto C.G. Jung de Zurique, Suíça, membro da International Association for Analytical Psychology – IAAP e orientador de grupos de estudo sobre taoísmo, alquimia chinesa e psicologia junguiana. Chang também foi diretor da Casa das Palmeiras de 1997 a 2001, um dos cenários do trabalho de Nise da Silveira, renomada psiquiatra brasileira, que transformou o tratamento e a relação entre os pacientes e os médicos e profissionais com atuação em hospitais psiquiátricos. Nise defendeu a arte como instrumento terapêutico e liberador da criatividade. A partir de seu empenho, foi criado o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro. Pela relevância e ineditismo, seu trabalho impressionou colegas, artistas, críticos de arte e, também, a C.G. Jung, com quem passou a se corresponder com regularidade. Na entrevista, realizada por integrantes do Departamento de Arte e Psicologia da Associação Junguiana do Brasil – AJB e do Núcleo de de Arte e Psicologia Analítica do Instituto Junguiano de São Paulo – NAPA/IJUSP, Chang relembra da convivência, do aprendizado e da troca de experiências com Nise da Silveira. Chang também destaca os pioneiros do movimento junguiano em São Paulo como Leon Bonaventure e Petho Sandor, com quem participou de grupos de estudo; os contatos com sua orientadora, Marie-Louise von Franz, e com colegas que estudavam a filosofia e religiões orientais, como Heinrich Robert Zimmer, que utilizava a mandala como elemento terapêutico, citando como exemplo o trabalho da psicologia e alquimia na sequência de sonhos do Wolfgang Ernst Pauli.