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INTERSECCIONALIDADE E FEMINISMO NEGRO: AS ESTRATÉGIAS DE DOMÍNIO DE PODER FRENTE À RESISTÊNCIA CONSERVADORA
O objetivo desse trabalho é demostrar como a interseccionalidade tem sido utilizada para explicar o patriarcado e o feminismo dentro de novas expectativas que incluam questões de raça, classe, gênero, orientação sexual, entre outras formas de discriminação. Utiliza-se uma metodologia bibliográfica especializada, em especial, de autoras que visualizam a condição social das mulheres de forma mais complexa, como Patricia Hill Collins, Sirma Bilge, e Silvia Federici. Como resultado, verificou-se a expressiva desvalorização do trabalho das mulheres, acentuada por meio da colonização e da escravidão negra em larga escala a partir do século XVII. Os dados são alarmantes no sentido de que as mulheres negras e pardas são as vítimas preferenciais da violência letal. Dessa forma, é importante a busca por novas fontes de debate no feminismo negro e descolonial, destacando-se a doutrina de Judith Butler, Françoise Vergès, Patricia Hill Collins, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Djamila Ribeiro, entre outras. O conservadorismo e o feminismo negro possuem estratégias próprios para influenciar a formação da legislação, um jogo de avanços e retrocessos de parte a parte. A predominância do patriarcado tem sido desafiada pelas teorias do feminismo negro descolonial.