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A questão que instigou esta pesquisa é: como as teorias de Foucault e Deleuze podem provocar um movimento docente rumo à prática pautada em um currículo devir? Em consonância com esta questão central, buscou-se responder como a força-potência, fuga e invenção, propostas por Deleuze, podem gerar movimentos docentes na produção do currículo devir, e assim criar fugas teóricas em práticas curriculares no cotidiano da escola? A hipótese é a de que, os pensamentos deleuzianos e foucaultianos aplicados no âmbito da filosofia da diferença e ofertados como base teórica a professores, podem fazer surgir um movimento coletivo docente capaz dar início a uma corrente rumo ao devir curricular; a novas formas de pensar o Currículo nas escolas públicas brasileiras e assim gerar uma educação mais humana. Ou seja, o presente trabalho enseja, na perspectiva de um currículo devir, pensar a educação com diferença, leveza e criação. Palavras-chave: Movimento Coletivo. Fuga e Invencionices. 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CURRÍCULO DEVIR: para pensar uma educação diferente
O presente artigo visa discutir uma nova estratégia curricular em prol de uma educação contrária ao sistema capitalista e poder político, vigente na maioria das escolas brasileiras. Buscamos inventar uma educação diferente, ousando pensar um currículo devir que liberte a escola dos conteúdos preestabelecidos por quem não faz parte da vida cotidiana dessa instituição. Argumenta-se que romper com currículos preestabelecidos, que não levam em consideração a realidade escolar e dos alunos, faz-se necessário e urgente. Primeiro, porque o currículo deve ser pensado pelo professor; segundo, porque todo currículo precisa ser pensado no chão da escola real; e terceiro, todo o conteúdo curricular deve ter como base, para além da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o contexto em que o professor e o aluno estão inseridos. A questão que instigou esta pesquisa é: como as teorias de Foucault e Deleuze podem provocar um movimento docente rumo à prática pautada em um currículo devir? Em consonância com esta questão central, buscou-se responder como a força-potência, fuga e invenção, propostas por Deleuze, podem gerar movimentos docentes na produção do currículo devir, e assim criar fugas teóricas em práticas curriculares no cotidiano da escola? A hipótese é a de que, os pensamentos deleuzianos e foucaultianos aplicados no âmbito da filosofia da diferença e ofertados como base teórica a professores, podem fazer surgir um movimento coletivo docente capaz dar início a uma corrente rumo ao devir curricular; a novas formas de pensar o Currículo nas escolas públicas brasileiras e assim gerar uma educação mais humana. Ou seja, o presente trabalho enseja, na perspectiva de um currículo devir, pensar a educação com diferença, leveza e criação. Palavras-chave: Movimento Coletivo. Fuga e Invencionices. Currículo Devir