Patricia De Carvalho Piva, Patricia Kelly Wilmsen Dalla Santa, Natália Inês Cavagnolli
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As instruções às famílias incluíram a possibilidade de consumo da kombucha com sucos naturais, sendo oferecidos 8 ml de kombucha/massa corpórea/dia. As famílias participantes acompanharam o aspecto fecal das crianças, seguindo a escala de Bristol. RESULTADOS: As kombuchas não apresentaram resíduo etanólico e os parâmetros das normativas nacionais, que regulamentam a produção comercial dessa bebida, foram atendidos pelo lote experimental produzido para o estudo. As meninas participantes do estudo – com e sem T21, mostraram mais episódios de não evacuação, enquanto apenas o menino sem T21 não evacuou durante o consumo crônico. O menino com T21 foi que o mais apresentou frequência de fezes tipo 4, considerada ideal, principalmente a partir do 10º dia de consumo. CONCLUSÕES: Embora mais estudos sejam necessários, o uso agudo de kombucha mostrou-se favorável na regulação intestinal de crianças com e sem T21, no período avaliado.\nPalavras-chave: Kombucha. Fermentação. Probióticos. 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Avaliação do funcionamento intestinal com o uso agudo de Kombucha do tipo SCOBY em crianças com e sem trissomia do cromossomo 21
OBJETIVO: Avaliar o uso agudo de kombuchas do tipo SCOBY produzidas artesanalmente em crianças com e sem trissomia do cromossomo 21 (T21), quanto às possíveis alterações de funcionamento intestinal. MÉTODO: O estudo caracterizou-se como experimental, observacional e longitudinal, realizado com 4 crianças (de duas famílias diferentes) que consumiram a kombucha artesanal durante 20 dias, sendo duas com T21 (menino de 4 anos e menina de 9 anos) e duas sem a T21 (menino de 6 anos e menina de 10 anos). A kombucha foi produzida seguindo as boas práticas de manipulação de alimentos, com uma única fermentação, caracterizando-se como original (sem saborização). O perfil físico-químico e microbiológico da kombucha foi determinado em laboratório especializado. As instruções às famílias incluíram a possibilidade de consumo da kombucha com sucos naturais, sendo oferecidos 8 ml de kombucha/massa corpórea/dia. As famílias participantes acompanharam o aspecto fecal das crianças, seguindo a escala de Bristol. RESULTADOS: As kombuchas não apresentaram resíduo etanólico e os parâmetros das normativas nacionais, que regulamentam a produção comercial dessa bebida, foram atendidos pelo lote experimental produzido para o estudo. As meninas participantes do estudo – com e sem T21, mostraram mais episódios de não evacuação, enquanto apenas o menino sem T21 não evacuou durante o consumo crônico. O menino com T21 foi que o mais apresentou frequência de fezes tipo 4, considerada ideal, principalmente a partir do 10º dia de consumo. CONCLUSÕES: Embora mais estudos sejam necessários, o uso agudo de kombucha mostrou-se favorável na regulação intestinal de crianças com e sem T21, no período avaliado.
Palavras-chave: Kombucha. Fermentação. Probióticos. Saúde Intestinal.