{"title":"Reconto joaozinho和Maria在讲故事的实践中:10.639/2003法律在地理上的适用性","authors":"","doi":"10.33025/grgcp2.v8i15.3455","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A Lei 10.639/2003 estabelece o ensino da História e Cultura africana e afro-brasileira nos sistemas de ensino, reconhecendo a sua importância para o combate do racismo, da discriminação e do preconceito. Com base na implementação dessa lei, o objetivo deste artigo é analisar o trabalho sobre a cultura afro-brasileira realizado com alunos da rede básica da cidade de Uberlândia/MG, a partir da literatura, e refletir sobre o espaço dado para a contação de histórias nas escolas como atividade pedagógica para o ensino de Geografia. Para tanto, destaca-se a obra de Agostinho e Coelho (2013), que aponta para a desconstrução de estereótipos na literatura infantil a partir da representação de personagens com rostos e peles negras, para entre outras possibilidades aumentar a autoestima das crianças não brancas. Com a literatura infantil, o professor de Geografia pode utilizar a atividade de contação de histórias e análise das imagens dos livros, para facilitar o entendimento das questões étnico-raciais por meio de aspectos geográficos. Por exemplo, no reconto de Joãozinho e Maria, é possível o professor de geografia relacionar os fatos narrados com a realidade socioeconômica brasileira, com destaque a problemas sociais, como fome, moradia, desemprego, miséria, pedofilia, trabalho infantil e a escravidão. Quanto à metodologia, este artigo realizou uma análise qualitativa do Projeto de Contação de histórias desenvolvido em uma Escola Estadual urbana de Uberlândia-MG, com alunos do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental I, do período matutino. 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Reconto Joãozinho e Maria na prática de contação de histórias: aplicabilidade da Lei 10.639/2003 na Geografia
A Lei 10.639/2003 estabelece o ensino da História e Cultura africana e afro-brasileira nos sistemas de ensino, reconhecendo a sua importância para o combate do racismo, da discriminação e do preconceito. Com base na implementação dessa lei, o objetivo deste artigo é analisar o trabalho sobre a cultura afro-brasileira realizado com alunos da rede básica da cidade de Uberlândia/MG, a partir da literatura, e refletir sobre o espaço dado para a contação de histórias nas escolas como atividade pedagógica para o ensino de Geografia. Para tanto, destaca-se a obra de Agostinho e Coelho (2013), que aponta para a desconstrução de estereótipos na literatura infantil a partir da representação de personagens com rostos e peles negras, para entre outras possibilidades aumentar a autoestima das crianças não brancas. Com a literatura infantil, o professor de Geografia pode utilizar a atividade de contação de histórias e análise das imagens dos livros, para facilitar o entendimento das questões étnico-raciais por meio de aspectos geográficos. Por exemplo, no reconto de Joãozinho e Maria, é possível o professor de geografia relacionar os fatos narrados com a realidade socioeconômica brasileira, com destaque a problemas sociais, como fome, moradia, desemprego, miséria, pedofilia, trabalho infantil e a escravidão. Quanto à metodologia, este artigo realizou uma análise qualitativa do Projeto de Contação de histórias desenvolvido em uma Escola Estadual urbana de Uberlândia-MG, com alunos do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental I, do período matutino. Assim, foi constatado que trabalhar com a Lei 10.639/2003 na sala de aula possibilita apresentar às crianças a importância de respeitar a diversidade racial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.